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Alunos do SESI de Cacoal concluem obra coletiva sobre a adolescência
A unidade do Serviço Social da Indústria (SESI) de Cacoal finalizou o projeto que resultou no livro coletivo “Rios que ainda não sabem seu Mar”, produzido pelos alunos do 9º ano A e B sob coordenação da professora Cláudia de Oliveira Nepomuceno e apoio da Coordenação Pedagógica. A obra será lançada oficialmente em 2026 e permanecerá como material pedagógico para atividades de leitura, escrita e expressão artística.
A iniciativa envolveu práticas
contínuas de análise de crônicas, escrita orientada e reescrita, permitindo que
os estudantes transformassem vivências e percepções sobre adolescências em
textos autorais. O processo estimulou autonomia criativa, ampliou o interesse
pela leitura e aproximou os alunos de diferentes experiências culturais dentro
da escola.
Segundo a professora Cláudia,
o projeto estimulou criatividade, diálogo e autonomia, resultando em maior
interesse dos alunos pela leitura, mais segurança para expressar ideias e
participação ativa em atividades culturais e de escrita. Ela destaca ainda que
a iniciativa impulsionou novas ações na escola, como espaços permanentes de
leitura, seminários e futuras produções literárias de outras turmas.
Para a estudante Beatriz
Kelly, do 9º ano A, o projeto marcou a transição do cotidiano para a criação
literária. “Foi emocionante fazer parte da criação desse livro que carrega
tanto de quem nós somos. Foi algo muito especial, uma experiência nova e cheia
de significado, que vou guardar com muito carinho”, expressou.
Gabriey Covre Guides, da turma
B, falou sobre o processo de autoconhecimento. “Foi uma honra participar,
juntamente com meus colegas de sala e com a ajuda da nossa professora, de um
projeto tão importante como esse, em que tivemos alguns desafios, porém eles
nem se comparam com a grandeza dos horizontes em que pudemos explorar em nós mesmos”,
afirmou. “Em cada palavra deixamos um pouquinho de nós, das nossas alegrias e
tristezas, mas, principalmente, da nossa jornada de transformação e transição.
Somos como um rio desbravador, que possui seus pontos de calmaria e outros de
agitação, mas que segue sem medo para o encontro de uma nova fase, de algo
muito maior, de um mar de desafios e cheio de conquistas”, acrescentou Gabriey.
A especialista em Educação da
Coordenação de Educação Básica e Profissional (CEBEP), Marcela Xavier,
ressaltou os avanços no aprendizado dos alunos. “Ao reunir textos e imagens, o
projeto estimulou o desenvolvimento de múltiplas competências: desde a
organização estrutural do pensamento até o aprimoramento da comunicação
artística e estética. Trata-se de um exemplo de como o fazer pedagógico pode e
deve ser transformado em uma experiência autoral, demonstrando o talento e a
voz única de cada estudante”, ponderou.
A pedagoga Edlaine Cristina
Batista e a coordenadora Rúbia Carla de Souza Costa afirmam que o projeto fortaleceu
leitura, escrita e autoria, ao permitir que os alunos estudassem o gênero
crônica e expressassem vivências de forma crítica. Elas destacam o envolvimento
nas etapas de análise, escrita e reescrita, que resultou em avanços na
autonomia, na organização das ideias e na maturidade literária.
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