IMPRENSA
12 de December de 2025 - 08h35

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Alunos do SESI de Cacoal concluem obra coletiva sobre a adolescência

A unidade do Serviço Social da Indústria (SESI) de Cacoal finalizou o projeto que resultou no livro coletivo “Rios que ainda não sabem seu Mar”, produzido pelos alunos do 9º ano A e B sob coordenação da professora Cláudia de Oliveira Nepomuceno e apoio da Coordenação Pedagógica. A obra será lançada oficialmente em 2026 e permanecerá como material pedagógico para atividades de leitura, escrita e expressão artística.


A iniciativa envolveu práticas contínuas de análise de crônicas, escrita orientada e reescrita, permitindo que os estudantes transformassem vivências e percepções sobre adolescências em textos autorais. O processo estimulou autonomia criativa, ampliou o interesse pela leitura e aproximou os alunos de diferentes experiências culturais dentro da escola.


Segundo a professora Cláudia, o projeto estimulou criatividade, diálogo e autonomia, resultando em maior interesse dos alunos pela leitura, mais segurança para expressar ideias e participação ativa em atividades culturais e de escrita. Ela destaca ainda que a iniciativa impulsionou novas ações na escola, como espaços permanentes de leitura, seminários e futuras produções literárias de outras turmas.


Para a estudante Beatriz Kelly, do 9º ano A, o projeto marcou a transição do cotidiano para a criação literária. “Foi emocionante fazer parte da criação desse livro que carrega tanto de quem nós somos. Foi algo muito especial, uma experiência nova e cheia de significado, que vou guardar com muito carinho”, expressou.


Gabriey Covre Guides, da turma B, falou sobre o processo de autoconhecimento. “Foi uma honra participar, juntamente com meus colegas de sala e com a ajuda da nossa professora, de um projeto tão importante como esse, em que tivemos alguns desafios, porém eles nem se comparam com a grandeza dos horizontes em que pudemos explorar em nós mesmos”, afirmou. “Em cada palavra deixamos um pouquinho de nós, das nossas alegrias e tristezas, mas, principalmente, da nossa jornada de transformação e transição. Somos como um rio desbravador, que possui seus pontos de calmaria e outros de agitação, mas que segue sem medo para o encontro de uma nova fase, de algo muito maior, de um mar de desafios e cheio de conquistas”, acrescentou Gabriey.


A especialista em Educação da Coordenação de Educação Básica e Profissional (CEBEP), Marcela Xavier, ressaltou os avanços no aprendizado dos alunos. “Ao reunir textos e imagens, o projeto estimulou o desenvolvimento de múltiplas competências: desde a organização estrutural do pensamento até o aprimoramento da comunicação artística e estética. Trata-se de um exemplo de como o fazer pedagógico pode e deve ser transformado em uma experiência autoral, demonstrando o talento e a voz única de cada estudante”, ponderou.


A pedagoga Edlaine Cristina Batista e a coordenadora Rúbia Carla de Souza Costa afirmam que o projeto fortaleceu leitura, escrita e autoria, ao permitir que os alunos estudassem o gênero crônica e expressassem vivências de forma crítica. Elas destacam o envolvimento nas etapas de análise, escrita e reescrita, que resultou em avanços na autonomia, na organização das ideias e na maturidade literária.


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