Estoque de produtos industriais volta ao patamar planejado pelas empresas depois de seis meses, revela CNI
Emprego na indústria completa 12 meses seguidos de crescimento, mostra CNI
As contratações industriais superaram as demissões entre agosto de 2020 e julho de 2021, acumulando um crescimento de 7% nesse período. É o melhor resultado em 11 anos
Os Indicadores Industriais, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostram que o emprego industrial cresceu 0,5% em julho e completou doze meses de altas consecutivas. Entre agosto de 2020 e julho de 2021, o emprego aumentou 7%. A última vez que o emprego acumulou alta de 7% em doze meses foi em outubro de 2010.
Os dados mostram ainda que a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) ficou em 82,3% em julho de 2021, um recuo de 0,3 ponto percentual na comparação com o mês anterior, mas uma alta de 6,1 ponto percentual na comparação com julho de 2020, quando a indústria ainda retomava suas atividades, após a paralisação de meses antes provocada pela pandemia.
“Apesar da leve queda ocorrida no mês, a Utilização da Capacidade Instalada está acima de 80% há cinco meses.”, diz o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
As horas trabalhadas na produção aumentaram 0,3% em julho, na comparação com junho. No acumulado de 2021, o índice apresenta queda de 3,8%. Mas o faturamento real da indústria caiu 0,4% em julho de 2021, após queda de 0,7% no mês anterior.
Além disso, a massa salarial caiu 2,3% em julho, após alta de 1% no mês anterior. O indicador vem alternando altas e baixas desde o início do ano. Na comparação com o mesmo mês de 2020, a massa salarial cresce 5,5%.
O rendimento médio real pago aos trabalhadores da indústria caiu 3,1% em julho de 2021, após alta de 1,3% no mês anterior, considerando a série livre de efeitos sazonais. Com a queda, o rendimento mostra queda de 2,5% na comparação com dezembro e é 1,5% menor que o registrado em julho de 2020.
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