Presidente da FIERO participa da COP29 e defende o protagonismo da indústria Amazônica
Indicadores mostram desaceleração da indústria em setembro, avalia CNI
Emprego industrial ficou estagnado em relação ao mês anterior, faturamento caiu, utilização da capacidade instalada e rendimento médio do trabalhador seguem tendência de retração
Os Indicadores Industriais, mostram um cenário pior para indústria em setembro em relação a agosto deste ano. O emprego da indústria de transformação, que cresceu a taxas elevadas nos últimos meses, desacelerou. O faturamento caiu 1,5%. A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) registrou a terceira queda seguida e o rendimento médio real segue tendência de retração.
O gerente de Análise Econômica, Marcelo Azevedo, destaca que o resultado de setembro reforça a perda de dinamismo do emprego industrial. “O emprego vinha crescendo de forma intensa e contínua, já havia perdido ritmo em agosto e, em setembro, interrompeu a sequência de 13 meses consecutivos de altas”, explica.
Os dados mostram uma desaceleração no crescimento da indústria nesse terceiro trimestre. Esse quadro é resultado da alta de juros, da inflação, da falta de insumos e da crise hídrica. “A economia continua em trajetória de normalização com o avanço da vacinação. A indústria poderia estar em melhor momento, mas essa série de problemas traz insegurança e trava a atividade”, explica o economista.
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