IMPRENSA
10 de November de 2021 - 09h29

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Instituto Amazônia+21 surge para promover negócios sustentáveis

Com o objetivo de apoiar empresas e novos empreendimentos na região amazônica e conectá-los com fundos de investimentos e grandes empresas interessadas em financiar ou participar de negócios sustentáveis, foi criado o Instituto Amazônia+21 (IAMZ+21).


A abordagem ESG, sigla para Enviromental, Social and Governance no inglês (ASG – Ambiental, Social e Governança, no português), é aceita mundialmente para referenciar negócios verdadeiramente sustentáveis e permite identificar mais facilmente a aplicação de princípios de sustentabilidade na vida das empresas e em suas cadeias produtivas a partir de cuidados com o meio ambiente, responsabilidade social e boas práticas de governança corporativa.


O portfólio de serviços do IAMZ+21 contempla difusão de práticas ESG, mensuração de resultados e impactos de projetos, consultoria técnica, assessoria para captação e aplicação de investimentos, articulação de parcerias voltadas à incorporação de tecnologias e à inovação. Esses serviços constituem uma oferta inédita e inovadora para a qualificação de empresas da Amazônia, habilitando-as acessar oportunidades diferenciadas que fundos de investimentos, grandes empresas e importantes mercados externos condicionam à adoção de princípios sustentáveis, notadamente os pilares ESG.


O IAMZ+21 é uma iniciativa da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), juntamente com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e participação das nove federações de indústria dos estados da Amazônia Legal Brasileira.


O presidente da FIERO, Marcelo Thomé, é o diretor executivo do IAMZ+21. Ele afirma que a Amazônia é o principal vetor de desenvolvimento sustentável do Brasil e da economia verde brasileira, envolvendo todos os segmentos do setor produtivo, desde a indústria até serviços e agropecuária, com oportunidades para empresas de todos os portes e para as comunidades locais.


“Grandes empresas do mundo todo procuram negócios sustentáveis e parceiros em regiões com biomas conservados, por isso as maiores e melhores oportunidades estão aqui Amazônia, mas precisamos tomar a iniciativa, oferecer possibilidades e conectar investidores com empresas locais e empreendimentos sustentáveis já instalados na Amazônia. Só assim podemos realizar o nosso enorme potencial social, ambiental e econômico”, diz.


Thomé destaca, ainda, que a incorporação dos princípios ESG pelas empresas da Amazônia também proporciona maior inclusão de comunidades e populações tradicionais, fortalecendo a participação de todos no processo de desenvolvimento sustentável.


Pesquisa, tecnologia e inovação


Marcelo Thomé aponta que o desenvolvimento de pesquisa, incorporação de tecnologias e inovação na Amazônia, favorecendo empresas e comunidades, está entre as prioridades do Instituto Amazônia+21. A capacitação profissional, com a melhoria das competências profissionais de jovens e trabalhadores, também deve ser trabalhada junto com a criação de meios para a retenção de talentos e mão de obra qualificada nas suas localidades. “Desenvolver capital humano e manter essas competências na Amazônia é fundamental para que os negócios se viabilizem e tenham sucesso, melhorando a qualidade de vida das pessoas, nas sua próprias cidades ou comunidades”, declarou o presidente da FIERO.


Fórum Mundial


“O IAMZ+21 nasce aqui, na Amazônia, com legitimidade para criar soluções com identidade amazônica, tornando as empresas locais referências em negócios sustentáveis, além  de envolver todos que vivem nesta região no processo de desenvolvimento sustentável”, comenta Thomé. Ele lembra que o instituto surge a partir de debates do Fórum Mundial Amazônia+21.


O Fórum reuniu especialistas, cientistas, empresas e representantes de vários governos, em debates e estudos que apontaram, entre outras oportunidades, tecnologia e inovação, bioeconomia, indústria verde e mercado de carbono como possibilidades estratégicas para o desenvolvimento socioeconômico de Rondônia e de toda a Amazônia. “O mapeamento de soluções, oportunidades e perspectivas relacionadas ao desenvolvimento sustentável da Amazônia foi uma das principais pautas do Fórum Mundial e isso deixou um legado que nos permitiu pensar e estruturar o instituto. Agora vamos tornar o Fórum Permanente, como vetor de articulação de conhecimento em todo o mundo, para suporte das atividades do Instituto Amazônia + 21”, finaliza Marcelo Thomé.


Com informações da CNI


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