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Instituto Amazônia+21 surge para promover negócios sustentáveis
Com o objetivo de apoiar empresas e novos empreendimentos na região amazônica e conectá-los com fundos de investimentos e grandes empresas interessadas em financiar ou participar de negócios sustentáveis, foi criado o Instituto Amazônia+21 (IAMZ+21).
A abordagem ESG, sigla para Enviromental, Social and
Governance no inglês (ASG – Ambiental, Social e Governança, no português), é
aceita mundialmente para referenciar negócios verdadeiramente sustentáveis e
permite identificar mais facilmente a aplicação de princípios de
sustentabilidade na vida das empresas e em suas cadeias produtivas a partir de
cuidados com o meio ambiente, responsabilidade social e boas práticas de
governança corporativa.
O portfólio de serviços do IAMZ+21 contempla difusão de
práticas ESG, mensuração de resultados e impactos de projetos, consultoria
técnica, assessoria para captação e aplicação de investimentos, articulação de
parcerias voltadas à incorporação de tecnologias e à inovação. Esses serviços
constituem uma oferta inédita e inovadora para a qualificação de empresas da
Amazônia, habilitando-as acessar oportunidades diferenciadas que fundos de
investimentos, grandes empresas e importantes mercados externos condicionam à
adoção de princípios sustentáveis, notadamente os pilares ESG.
O IAMZ+21 é uma iniciativa da Federação das Indústrias do
Estado de Rondônia (FIERO), juntamente com a Confederação Nacional da Indústria
(CNI) e participação das nove federações de indústria dos estados da Amazônia
Legal Brasileira.
O presidente da FIERO, Marcelo Thomé, é o diretor executivo
do IAMZ+21. Ele afirma que a Amazônia é o principal vetor de desenvolvimento
sustentável do Brasil e da economia verde brasileira, envolvendo todos os
segmentos do setor produtivo, desde a indústria até serviços e agropecuária,
com oportunidades para empresas de todos os portes e para as comunidades
locais.
“Grandes empresas do mundo todo procuram negócios
sustentáveis e parceiros em regiões com biomas conservados, por isso as maiores
e melhores oportunidades estão aqui Amazônia, mas precisamos tomar a
iniciativa, oferecer possibilidades e conectar investidores com empresas locais
e empreendimentos sustentáveis já instalados na Amazônia. Só assim podemos
realizar o nosso enorme potencial social, ambiental e econômico”, diz.
Thomé destaca, ainda, que a incorporação dos princípios ESG
pelas empresas da Amazônia também proporciona maior inclusão de comunidades e
populações tradicionais, fortalecendo a participação de todos no processo de
desenvolvimento sustentável.
Pesquisa, tecnologia e inovação
Marcelo Thomé aponta que o desenvolvimento de pesquisa,
incorporação de tecnologias e inovação na Amazônia, favorecendo empresas e
comunidades, está entre as prioridades do Instituto Amazônia+21. A capacitação
profissional, com a melhoria das competências profissionais de jovens e
trabalhadores, também deve ser trabalhada junto com a criação de meios para a
retenção de talentos e mão de obra qualificada nas suas localidades.
“Desenvolver capital humano e manter essas competências na Amazônia é
fundamental para que os negócios se viabilizem e tenham sucesso, melhorando a
qualidade de vida das pessoas, nas sua próprias cidades ou comunidades”,
declarou o presidente da FIERO.
Fórum Mundial
“O IAMZ+21 nasce aqui, na Amazônia, com legitimidade para
criar soluções com identidade amazônica, tornando as empresas locais
referências em negócios sustentáveis, além
de envolver todos que vivem nesta região no processo de desenvolvimento
sustentável”, comenta Thomé. Ele lembra que o instituto surge a partir de
debates do Fórum Mundial Amazônia+21.
O Fórum reuniu especialistas, cientistas, empresas e
representantes de vários governos, em debates e estudos que apontaram, entre
outras oportunidades, tecnologia e inovação, bioeconomia, indústria verde e
mercado de carbono como possibilidades estratégicas para o desenvolvimento
socioeconômico de Rondônia e de toda a Amazônia. “O mapeamento de soluções,
oportunidades e perspectivas relacionadas ao desenvolvimento sustentável da
Amazônia foi uma das principais pautas do Fórum Mundial e isso deixou um legado
que nos permitiu pensar e estruturar o instituto. Agora vamos tornar o Fórum
Permanente, como vetor de articulação de conhecimento em todo o mundo, para
suporte das atividades do Instituto Amazônia + 21”, finaliza Marcelo Thomé.
Com informações da CNI
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