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Aprovação de Acordo sobre Regras Comerciais e de Transparência com EUA no Congresso é avanço na agenda bilateral
Protocolo do Acordo de Comércio e Cooperação Econômica traz regras modernas para redução de tempo e custo nas operações de comércio exterior, e boas práticas regulatórias
A aprovação pelo Senado do Protocolo sobre Regras
Comerciais e de Transparência ao Acordo de Comércio e Cooperação Econômica
entre Brasil e Estados Unidos abre caminho para uma agenda bilateral mais
ambiciosa entre os dois países. O instrumento foi celebrado pelos governos
brasileiro e americano em outubro de 2020 e agora segue para promulgação do
presidente da República, etapa que conclui a internalização do protocolo no
Brasil.
Os compromissos envolvem medidas para facilitação de
comércio, que visam a redução de burocracias e de custos e o aumento da
agilidade e de previsibilidade para exportadores e importadores, boas práticas
regulatórias e de combate à corrupção. Na avaliação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o instrumento traz temas de última geração e possibilita a
economia de tempo e de custos e a amplia a competitividade na relação entre os
dois países.
“A agilidade na tramitação e aprovação pelo Congresso
mostra alinhamento dos países na agenda bilateral e a importância dos Estados
Unidos como parceiro comercial do Brasil. O ambiente é de expectativa no setor
privado para célere promulgação e entrada em vigor dos compromissos, que podem
gerar ganhos econômicos concretos com aumento dos fluxos bilaterais de comércio
e de investimentos”, afirma o Superintendente de Desenvolvimento Industrial da
CNI, Renato da Fonseca.
A redução da burocracia, dos custos de transação e dos
atrasos desnecessários relacionados ao fluxo comercial de bens, a partir de
medidas de facilitação de comércio, proporcionará maior competitividade e
eficiência às operações comerciais realizadas entre os dois países. Segundo
estimativas da CNI, a adoção de apenas uma das iniciativas previstas no
Protocolo, que é a implementação dos sistemas de janela única de comércio
exterior, pode gerar um acréscimo das exportações do Brasil para o EUA em torno
de US$ 10 bilhões, acumulados até 2040. Para a corrente de comércio entre os
dois países, o acréscimo estimado é de US$ 17 bilhões até 2040.
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