FIERO recebe visita do vice-governador de Rondônia para a última reunião do Conselho de 2024
Presidente da FIERO fala do compromisso da indústria para neutralizar o carbono no Brasil
Analisar os desafios que as metas para alcançar o Carbono Neutro representam para o setor privado; as práticas para reduzir as emissões de CO2; e as expectativas sobre o futuro mercado de créditos de carbono. Com esse objetivo foi realizado o Fórum “Carbono Neutro – compromisso das empresas”, que contou com a participação do presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), do Conselho Temático de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria (COEMAS-CNI) e da Ação Pró-Amazônia.
O evento, promovido pelo Grupo Amanhã, ocorreu de forma
virtual e transmitido pelo canal do Youtube
da organizadora nesta sexta-feira. Junto a Marcelo Thomé, o diálogo contou com
a participação de Carlo Pereira, diretor executivo da Rede Brasil – Pacto
Global da ONU; Jorge Soto, diretor de desenvolvimento sustentável da Braskem;
Júlio Nogueira, gerente de inovação e sustentabilidade da Klabin; Francine
Lemos, diretora executiva do Sistema B Brasil; e Marina Grossi, presidente do
CEBDS, com a mediação de Jorge Polydoro, presidente do Grupo Amanhã.
Marcelo Thomé saudou os demais participantes da live e
enfatizou que todos atuam em empresas que avançam e operam a agenda de transição
para uma economia de baixo carbono. O presidente da FIERO e COEMAS classificou
a participação privada na COP26 como expressiva e que soube apresentar caminhos
para a diminuição das emissões, que é um dos compromissos da CNI. “A indústria
brasileira apresentou exemplos desta agenda, a exemplo do setor de celulose,
cimento, aço, alumínio, que avançaram muito nos últimos anos, buscando reduzir
suas emissões”, afirmou.
Thomé ressaltou que a CNI se preocupa em dar condições para
empresas dos diversos portes e não só àquelas que têm capacidade financeira e
tecnológica em promover mudanças, mas sim, de diversos setores de todas as
regiões brasileiras. “O enfrentamento das desigualdades e o deslocamento do
eixo produtivo para outras regiões promovendo atividades que sejam adequadas à
realidade destas localidades a fim de gerar prosperidade, é um dos compromissos
que a CNI dá, por meio das Federações de Indústrias”, comentou.
De acordo com Thomé, a entidade nacional da indústria
anunciou a instalação do Instituto SENAI de Inovação para a Bioeconomia. O
instituto poderá coordenar e fazer a governança de diversos outros institutos
que têm aderência da bioeconomia nos diferentes setores industriais, que
busquem soluções inovadores às suas demandas.
E o maior movimento promovido pela CNI numa mobilização com
as nove federações das indústrias da Amazônia Legal, com o objetivo de fomentar
negócios sustentáveis na região, é o Instituto Amazônia+21, que nasceu em
decorrência da realização do Fórum Mundial em 2020. De acordo com Thomé, “diante
da repercussão do evento, entendemos ser importante que os empresários que
estão na Amazônia e que conhecem profundamente a realidade de cada estado,
identificar caminhos efetivos para geração de negócios sustentáveis para que a
agregação de valores ocorra na Amazônia, gerando bons empregos, promovendo
capacitação profissional dos 23 milhões de brasileiros que vivem na região”,
enfatizou.
Thomé ponderou que a CNI defende a regulação do mercado de
carbono, “pois só assim teremos um ambiente favorável à geração de negócios
entre os setores, adotando uma metodologia específica para os cálculos do
mercado de carbono, tendo assim, segurança jurídica para os títulos emitidos a
fim de garantir um mercado mais efetivo”, frisou.
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