Leilão de trecho BH-Juiz de Fora da BR-040 é passo importante para o setor rodoviário, avalia CNI
Uso de telas afeta sono dos trabalhadores da indústria, afirma pesquisa
Levantamento
feito pelo SESI, em parceria com o Persono, com 4 mil pessoas, mostra que 79,7%
dos entrevistados costumam levar o celular para a cama. Este hábito afeta a
qualidade do descanso à noite
Pesquisa do Serviço Social da Indústria (SESI) em parceria com o Persono com 4.174 trabalhadores de indústrias no Brasil - mostra que 79,7% costumam levar o celular para a cama para checar notificações, redes sociais e e-mails antes de dormir. O levantamento revela ainda que 50,2% têm aparelho de televisão no quarto onde dorme e 37% costumam assistir televisão para pegar no sono.
Segundo o Persono, especialista no mercado do sono, esses
hábitos afetam a qualidade do sono porque influenciam diretamente na produção
da melatonina, popularmente conhecida como hormônio do sono, que é afetada pela
luz azul emitida por equipamentos eletrônicos. “Se por quaisquer motivos precisar
manter o celular por perto, a dica é ativar o filtro de luz azul algumas horas
antes de pegar no sono”, explica Josué Alencar, diretor da Coteminas e
idealizador do Persono.
De acordo com o diretor de Operações do SESI, Paulo Mól, a
qualidade do sono envolve muitos fatores, como alimentação, prática de
atividade física, organização da rotina familiar e profissional, gestão
financeira, entre outros. “Em parceria com indústrias em todo o Brasil, o SESI
desenvolve programas de promoção da saúde que contribui para melhorar a
qualidade de vida e a produtividade dos trabalhadores”, destaca Mól.
Apesar de 61,7% das pessoas dizerem dormir bem, há sinais
de que o tempo e a qualidade do sono são insuficientes para grande parcela
delas. Outros motivos que fazem o trabalhador da indústria perder o sono ou
dormir mal, são o estresse, preocupações no trabalho e problemas financeiros.
Enquanto 53,8% das pessoas dormem entre 6h e 8h por noite,
37,8% fazem parte do grupo que dorme apenas de 4h a 6h, quantidade não
recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que aconselha entre 7h e
9h para população adulta entre 18 e 64 anos. O levantamento foi realizado entre
julho e setembro de 2021.
Veja aqui a pesquisa completa.
Outros sinais de baixa qualidade do sono
Dormir mais aos fins de semana é outro indicativo de baixa
qualidade do sono. No levantamento, 48,7% dos respondentes dizem dormir mais
aos fins de semana, sendo que o ideal é manter a mesma rotina de sono todos os
dias.
Dos respondentes, 47,2% dizem se sentir cansados na
primeira meia hora depois de acordar pela manhã, o que pode ser concluído que a
noite de sono não foi realmente reparadora. Vale ressaltar que o sono
insuficiente ou de má qualidade está entre os maiores comprometedores da saúde,
trazendo malefícios em curto e longo prazo, como hipertensão, AVC, infarto e
até mal de Alzheimer, além de maior risco de diabetes, baixa imunidade e
prejuízo na consolidação de memórias. Dormir bem é uma questão de saúde e
qualidade de vida, uma das maneiras para ter uma boa noite de sono é seguir as
horas necessárias e recomendações básicas.
“Essa pesquisa confirma o que já estávamos analisando ao
longo do tempo. O brasileiro acredita estar dormindo bem, sendo que está apenas
no processo limite para ter uma qualidade de sono adequada para produzir as
atividades do dia a dia. Queremos mostrar que o sono é importante e pode
auxiliar na saúde física e mental ”, revela Josué Alencar.
O estudo em parceria com o SESI revelou dados importantes e
desafiadores. “As pessoas precisam dar mais atenção ao fator sono, a pesquisa
apresenta dados e caminhos que devemos seguir para melhorar a qualidade de
nossas noites, além de comprovar a importância de conscientizar a população
sobre o sono”, finaliza Josué.
SOBRE O SESI
Criado em 1946, o SESI atende indústrias e trabalhadores em gestão da segurança e saúde no trabalho e na promoção da saúde e educação dos trabalhadores, seus dependentes e comunidade. Na área de segurança e saúde no trabalho, oferece soluções que apoiam as empresas na gestão de segurança e saúde e no atendimento a requisitos legais. Entre os serviços ofertados, estão consultorias, telemedicina, cursos e programas de promoção da saúde.
SOBRE O PERSONO
O Persono é uma unidade de negócios do grupo Coteminas, que
é líder no segmento de produtos têxteis para o lar. Com o propósito de melhorar
a qualidade de vida das pessoas por meio do sono, Persono alia conteúdo,
tecnologia e soluções para dormir melhor. Como parte do pilar de conteúdo e
conscientização, a marca já lançou um blog dedicado ao tema, além de webinars e
da pesquisa "Acorda, Brasil!" que contou com 2 mil entrevistados em
todas as regiões do país. Em seu portfólio de produtos está o travesseiro com
tecnologia Persono Sense, que com uso de IA e IoT monitora o sono e oferece
dados, por meio do app disponível para Android e IOS, para mensuração das
noites de sono.
Mais notícias
FINEP apresenta linhas de crédito para startups na FIERO
FIERO apoia iniciativas de formalização de empresas
Em evento na FIERO, SUFRAMA reafirma atuação em conjunto para promover o desenvolvimento em Rondônia