CNI aumenta de 2,4 por cento para 3,4 por cento a projeção de crescimento do PIB de 2024
Uso de telas afeta sono dos trabalhadores da indústria, afirma pesquisa
Levantamento
feito pelo SESI, em parceria com o Persono, com 4 mil pessoas, mostra que 79,7%
dos entrevistados costumam levar o celular para a cama. Este hábito afeta a
qualidade do descanso à noite
Pesquisa do Serviço Social da Indústria (SESI) em parceria com o Persono com 4.174 trabalhadores de indústrias no Brasil - mostra que 79,7% costumam levar o celular para a cama para checar notificações, redes sociais e e-mails antes de dormir. O levantamento revela ainda que 50,2% têm aparelho de televisão no quarto onde dorme e 37% costumam assistir televisão para pegar no sono.
Segundo o Persono, especialista no mercado do sono, esses
hábitos afetam a qualidade do sono porque influenciam diretamente na produção
da melatonina, popularmente conhecida como hormônio do sono, que é afetada pela
luz azul emitida por equipamentos eletrônicos. “Se por quaisquer motivos precisar
manter o celular por perto, a dica é ativar o filtro de luz azul algumas horas
antes de pegar no sono”, explica Josué Alencar, diretor da Coteminas e
idealizador do Persono.
De acordo com o diretor de Operações do SESI, Paulo Mól, a
qualidade do sono envolve muitos fatores, como alimentação, prática de
atividade física, organização da rotina familiar e profissional, gestão
financeira, entre outros. “Em parceria com indústrias em todo o Brasil, o SESI
desenvolve programas de promoção da saúde que contribui para melhorar a
qualidade de vida e a produtividade dos trabalhadores”, destaca Mól.
Apesar de 61,7% das pessoas dizerem dormir bem, há sinais
de que o tempo e a qualidade do sono são insuficientes para grande parcela
delas. Outros motivos que fazem o trabalhador da indústria perder o sono ou
dormir mal, são o estresse, preocupações no trabalho e problemas financeiros.
Enquanto 53,8% das pessoas dormem entre 6h e 8h por noite,
37,8% fazem parte do grupo que dorme apenas de 4h a 6h, quantidade não
recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que aconselha entre 7h e
9h para população adulta entre 18 e 64 anos. O levantamento foi realizado entre
julho e setembro de 2021.
Veja aqui a pesquisa completa.
Outros sinais de baixa qualidade do sono
Dormir mais aos fins de semana é outro indicativo de baixa
qualidade do sono. No levantamento, 48,7% dos respondentes dizem dormir mais
aos fins de semana, sendo que o ideal é manter a mesma rotina de sono todos os
dias.
Dos respondentes, 47,2% dizem se sentir cansados na
primeira meia hora depois de acordar pela manhã, o que pode ser concluído que a
noite de sono não foi realmente reparadora. Vale ressaltar que o sono
insuficiente ou de má qualidade está entre os maiores comprometedores da saúde,
trazendo malefícios em curto e longo prazo, como hipertensão, AVC, infarto e
até mal de Alzheimer, além de maior risco de diabetes, baixa imunidade e
prejuízo na consolidação de memórias. Dormir bem é uma questão de saúde e
qualidade de vida, uma das maneiras para ter uma boa noite de sono é seguir as
horas necessárias e recomendações básicas.
“Essa pesquisa confirma o que já estávamos analisando ao
longo do tempo. O brasileiro acredita estar dormindo bem, sendo que está apenas
no processo limite para ter uma qualidade de sono adequada para produzir as
atividades do dia a dia. Queremos mostrar que o sono é importante e pode
auxiliar na saúde física e mental ”, revela Josué Alencar.
O estudo em parceria com o SESI revelou dados importantes e
desafiadores. “As pessoas precisam dar mais atenção ao fator sono, a pesquisa
apresenta dados e caminhos que devemos seguir para melhorar a qualidade de
nossas noites, além de comprovar a importância de conscientizar a população
sobre o sono”, finaliza Josué.
SOBRE O SESI
Criado em 1946, o SESI atende indústrias e trabalhadores em gestão da segurança e saúde no trabalho e na promoção da saúde e educação dos trabalhadores, seus dependentes e comunidade. Na área de segurança e saúde no trabalho, oferece soluções que apoiam as empresas na gestão de segurança e saúde e no atendimento a requisitos legais. Entre os serviços ofertados, estão consultorias, telemedicina, cursos e programas de promoção da saúde.
SOBRE O PERSONO
O Persono é uma unidade de negócios do grupo Coteminas, que
é líder no segmento de produtos têxteis para o lar. Com o propósito de melhorar
a qualidade de vida das pessoas por meio do sono, Persono alia conteúdo,
tecnologia e soluções para dormir melhor. Como parte do pilar de conteúdo e
conscientização, a marca já lançou um blog dedicado ao tema, além de webinars e
da pesquisa "Acorda, Brasil!" que contou com 2 mil entrevistados em
todas as regiões do país. Em seu portfólio de produtos está o travesseiro com
tecnologia Persono Sense, que com uso de IA e IoT monitora o sono e oferece
dados, por meio do app disponível para Android e IOS, para mensuração das
noites de sono.
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