Presidente da FIERO participa da COP29 e defende o protagonismo da indústria Amazônica
Inflação e pobreza são prioridades do brasileiro para os próximos meses, diz pesquisa da CNI
Levantamento da Confederação Nacional da Indústria aponta que temas econômicos estão à frente de saúde, educação e segurança. O desemprego foi considerado o principal problema para a população
A preocupação com o custo de vida e a perda do poder de compra tomou o lugar de prioridades mais tradicionais como saúde, educação e segurança. O combate à corrupção foi assinalado por 23% dos respondentes, seguido por geração de empregos (21%). Apenas um quinto dos brasileiros consideram a educação prioridade, 18% elegeram o combate à pandemia e 12%, os serviços de saúde. O tema segurança e combate à criminalidade recebeu a menção de apenas 5% da população.
De acordo com o gerente-executivo de Economia da CNI, Mário Sérgio Telles, em pesquisas semelhantes de anos anteriores, a melhoria dos serviços de saúde ocupou o primeiro lugar entre 2014 e 2018. Em 2019, a saúde apareceu em segundo lugar. Em 2020, a educação ocupou o topo do ranking, mas a saúde estava entre os quatro primeiros. Em 2021, emprego e saúde foram os mais assinalados.
Desemprego e inflação são considerados principais problemas do Brasil
A economia também está no topo dos problemas do país, de acordo com a população. Para 41% dos brasileiros, o desemprego é maior problema, 40% consideram o custo de vida e a inflação, e 30% assinalaram corrupção. A educação aparece em 5º lugar, a saúde em 8º, a segurança em 17º. Ao todo, foram registrados 23 problemas.
Mas os problemas mudam de intensidade conforme escolaridade, renda e região do país. Para a população analfabeta, o custo de vida (39%) e a pobreza (26%) são um problema maior do que o desemprego (25%).
Para 37% da população com renda acima de cinco salários-mínimos, a inflação também é um problema maior do que o desemprego. A falta de emprego é o maior problema para a população com renda abaixo de cinco salários-mínimos.
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