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Atividade e emprego foram negativos na construção civil em maio
Sondagem da
CNI mostra desempenhos diferentes entre os setores da construção. Enquanto
Construção de edifícios e Serviços especializados tiveram alta, Obras de
infraestrutura apresentou queda
A Sondagem Indústria da Construção, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), aponta para um
cenário negativo no setor, com queda da atividade e do emprego em maio de 2022
em relação ao mês anterior. No entanto, o desempenho foi bastante heterogêneo
entre os diferentes ramos do setor. Construção de edifícios e Serviços
especializados tiveram alta, enquanto Obras de infraestrutura apresentou queda.
Foram consultadas 400 empresas entre 1º e 9 de junho.
De acordo
com a pesquisa, o índice do nível de atividade dos segmentos de Construção de
edifícios e Serviços especializados em construção ficaram em 51,2 e 52,6
pontos, respectivamente. Valores acima de 50 pontos indicam aquecimento e
abaixo disso retração. E o índice de atividade de setor Obras de infraestrutura
registrou 48,3 pontos.
O mesmo
ocorreu com o emprego. O índice de evolução do número de empregados ficou em
50,8 pontos no setor de Construção de edifícios e em 51,3 pontos em Serviços
especializados. Em Obras de infraestrutura, o indicador foi de 48,3 pontos.
“O setor
tem sido muito afetado pelo preço dos insumos”, explica do gerente de Análise
Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
A distinção
entre os setores também pode ser vista nas expectativas. Todos os índices de
expectativas do setor de Obras de infraestrutura caíram e passaram a registrar
otimismo bem mais moderado em relação ao nível de atividade, número de
empregados, número de novos empreendimentos e compra de insumos e
matérias-primas para os próximos seis meses.
No setor de
Construção de edifícios as expectativas variaram pouco. E no setor de Serviços
especializados para construção houve avanço de todas as expectativas para os
próximos seis meses.
A Utilização da Capacidade
Operacional (UCO) recuou um ponto percentual em relação a abril, para 66%, o
segundo recuo consecutivo. Apesar disso, a UCO apresentou o seu melhor maio
desde 2014, quando se situava em 70%.
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