Presidente da FIERO participa da COP29 e defende o protagonismo da indústria Amazônica
As propostas da indústria para relações do trabalho, políticas de emprego, SST e previdência
A CNI
preparou propostas para as eleições 2022, apontando caminhos para seguir com a
modernização das regras do mundo do trabalho e o aprimoramento do Sistema
Nacional de Emprego (Sine)
O mundo do
trabalho anda em constante transformação, com novas formas de trabalhar e
prestar serviços, aceleradas e transformadas por novas tecnologias. O Brasil
deu passos importantes ao trazer sua legislação trabalhista para o presente,
com a reforma de 2017, mas ainda há avanços a buscar. Consolidar um ambiente de
valorização do diálogo entre empregadores e trabalhadores, atualizar e
harmonizar regras previdenciárias e de saúde e segurança do trabalho (SST) e a
reformulação do Sistema Nacional de Emprego (Sine), como instrumento para
auxiliar na reinserção de desempregados no mercado de trabalho.
“As
relações do trabalho são um pilar do ambiente de negócios de um país. Já
modernizamos as leis do trabalho, fortalecendo o diálogo via negociação
coletiva e com redução sensível do conflito, sem reduzir a proteção constitucional
do trabalhador. Esse esforço, conjugado a programas estruturados de reinserção
e de requalificação de desempregados no mercado de trabalho, é essencial para
que o Brasil tenha condições de retomar o crescimento ao longo dos próximos”,
diz o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de
Andrade.
Um dos
pontos para aprimoramento é sobre o teletrabalho. A regulamentação trazida pela
lei 13.467/2017 – a reforma trabalhista – já havia dado instrumentos para que
empresas e empregados contassem com regras claras para adotarem algum tipo de
trabalho a distância, por meio de adequação no contrato individual de trabalho.
No entanto, a indústria defende que a modalidade de trabalho híbrido também
seja inserida na lei.
Também
houve sensíveis ganhos na redução da litigiosidade na Justiça do Trabalho, com
queda de 46% das ações trabalhistas no Brasil, no período de 2016 a 2020,
segundo dados do Tribunal Superior do Trabalho (TST), o que desafoga e o
Judiciário e reduz custos que recaem sobre toda a sociedade. Mesmo diante
desses avanços, o Brasil ainda precisa encontrar soluções para fontes de
insegurança que ainda persistem, uma vez que as relações do trabalho são um
pilar do bom ambiente de negócios, com reflexos sobre a decisão das empresas em
investir no país.
Neste
pacote, estão quatro propostas da CNI nas áreas de relações do trabalho, saúde
e segurança e previdência, que fazem parte dos 21 documentos das Propostas da Indústria para as Eleições
2022 e
que foram entregues aos pré-candidatos à Presidência da República. Conheça as
principais conclusões e propostas desses trabalhos:
RELAÇÕES DO
TRABALHO
1. Relações
do Trabalho: Avançando na Modernização
Novas
formas de trabalhar e de prestar serviços, as mudanças trazidas por novas
tecnologias e a pandemia de Covid-19 impactam, de forma contínua, o mundo do
trabalho. Esse contexto traz desafios para empresas e trabalhadores e, para que
consigam encontrar soluções que sejam mutuamente benéficas, é preciso que as
regras que regem as relações trabalhistas estejam em sintonia com a nova
realidade. Assim, seguir com a modernização das normas laborais no Brasil deve
ser prioridade para os próximos anos.
2. Segurança
Jurídica em Relações do Trabalho: Reflexões para Avançar
Cinco anos
após a aprovação da reforma trabalhista (Lei 13.467/2017), há uma redução no
número de ações na Justiça do Trabalho. A reforma trouxe em uma queda de 46%
das ações trabalhistas no Brasil, no período de 2016 a 2020, segundo dados do
Tribunal Superior do Trabalho (TST), o que desafoga e o Judiciário e reduz
custos que recaem sobre toda a sociedade. A nova legislação trouxe mais
segurança jurídica e modernizou as relações de trabalho entre empresas e
empregados, contribuindo para um ambiente de negócios favorável à
competitividade do país e à geração de empregos.
3.
Políticas de Emprego: Reunir Trabalhadores e Empresas
O Brasil
vive uma crise sem precedentes em relação ao desemprego. Em 2021, o país chegou
ao patamar de 14,7% de desocupação, superando o índice de 13,7% que havia sido
registrado em 2017. Reverter esse cenário é uma das prioridades para a retomada
do crescimento nacional. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) elaborou o
estudo Agenda da Indústria para as eleições de 2022: Políticas de emprego,
cujas principais recomendações são a reformulação do Sistema Nacional do
Emprego (Sine) e a requalificação de trabalhadores desempregados para que
voltem a ter oportunidades no mercado de trabalho.
SAÚDE E
SEGURANÇA NO TRABALHO E PREVIDÊNCIA
1. SST e
Previdência: Segurança no Presente e no Futuro
As regras de segurança e saúde no trabalho (SST) e de previdência brasileiras não estão em sintonia com a nova realidade do mundo do trabalho nem com as melhores práticas internacionais. Há um caminho para se atualizar as normas brasileiras, que deve ter como foco três pontos fundamentais: substituir a cultura de monetizar os riscos ocupacionais pelo foco na prevenção de acidentes de trabalho; harmonizar normas e práticas entre SST e previdência e conferir maior transparência e acesso a informações previdenciárias.
Diálogo da
Indústria com os Pré-Candidatos à Presidência da República
Desde 1994,
a Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresenta à sociedade e aos
pré-candidatos à Presidência da República sugestões para aprimorar o desempenho
do setor industrial no Brasil e, consequentemente, a economia do país e o
bem-estar da população. As propostas elaboradas pela CNI estão distribuídas em
21 documentos.
A CNI fará
no dia 29 de junho, em Brasília, o evento Diálogo
da Indústria com Candidatos à Presidência da República. Na ocasião,
os pré-candidatos terão a oportunidade de debater com os empresários estes
documentos e apresentar medidas que adotarão em seus governos para aumentar a
produtividade das empresas e estimular o crescimento sustentado da economia
brasileira.
Data e
Horário: 29/06/2022, das 10h às 16h
Local: Centro
Internacional de Convenções do Brasil - CICB, em Brasília (DF)
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