Presidente da FIERO participa da COP29 e defende o protagonismo da indústria Amazônica
Confiança do empresário caiu em 19 de 29 setores da indústria em dezembro
O ICEI mostra que, com neste mês, 11 de 29 setores industriais e duas regiões do Brasil passam a demonstrar falta de confiança
A confiança
da indústria caiu em 19 dos 29 setores industriais, três regiões do Brasil e em
todos os portes de empresa industrial na passagem de novembro para dezembro de
2022. Os dados são do Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) –
resultados setoriais, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Foram consultadas
2.033 empresas, sendo 803 de pequeno porte, 737 de médio porte e 493 de grande
porte, entre 1º e 12 de dezembro.
De acordo
com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, a avaliação
negativa dos empresários acerca da economia brasileira afetou a confiança em
dezembro. “A maioria dos setores segue avaliando positivamente o estado atual e
futuro das próprias empresas, mas a maioria avalia negativamente o estado atual
e futuro da economia brasileira. O ICEI é a média ponderada desses dois
componentes. Por isso, 18 setores seguem confiantes e 11 setores encerram o ano
pessimistas, principalmente em relação a economia”, explica o economista.
>> Confira
aqui entrevista com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
Quatro
setores fizeram a transição de um estado de confiança para falta de confiança.
São eles: Químicos, Biocombustíveis, Produtos têxteis e Vestuário e acessórios.
Um setor fez a transição oposta, de falta de confiança para confiança, Móveis.
O ICEI é um índice que varia de 0 a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos
indicam confiança do empresário e abaixo de 50 pontos indicam falta de
confiança. “Quanto mais abaixo de 50 pontos, maior e mais disseminada é a falta
de confiança”, diz Marcelo Azevedo.
Os setores
menos confiantes da indústria são: Produtos de borracha, com 45,5 pontos;
Confecção de artigos do vestuário e acessórios, com 47,1 pontos; Couros e
artefatos de couro, com 47,9 pontos e Produtos de madeira, que passou para 48,1
pontos.
Os setores
mais confiantes são: Produtos farmoquímicos e farmacêuticos, com 57,7 pontos;
Bebidas, com 57 pontos; Manutenção, reparação e instalação de máquinas e
equipamentos, com 55,6 pontos; e Extração de minerais não metálicos, com 54,4
pontos.
Falta de
confiança é disseminada entre indústrias do Sul e do Sudeste
A confiança do setor
industrial recuou nas regiões Sudeste, Norte e Sul do Brasil e se manteve
inalterada nas regiões Nordeste e Centro-Oeste. O índice de confiança da região
Sudeste recuou de 51,3 pontos, em novembro, para 49 pontos, em dezembro,
atravessando a linha divisória dos 50 pontos e, portanto, demonstrando a
transição de um estado de confiança para um estado de falta de confiança. Além
do Sudeste, empresários da região Sul também demonstram falta de confiança
(desde novembro empresários da região Sul já mostravam falta de confiança).
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