Alunos do SENAI de Ariquemes vivenciam processos da Indústria 4.0
Presidente da FIERO participa da 140ª Reunião do COEMAS
Na 140ª reunião do Conselho
Temático de Meio Ambiente e Sustentabilidade (COEMAS) da Confederação Nacional
da Indústria (CNI), o presidente da Federação das Indústrias do Estado de
Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé, que também ocupa o cargo de presidente do
COEMAS, trouxe à tona temas de grande relevância para a indústria brasileira,
com ênfase nas agendas de sustentabilidade e transição energética. A reunião
abordou questões importantes como a COP 30 na Amazônia, a regulamentação do
mercado de carbono e a construção da Taxonomia Sustentável Brasileira, além de
dialogar sobre a geopolítica global e o impacto das políticas climáticas no
Brasil.
Durante a reunião, Rafaela
Aloise, analista de Políticas e Indústria da CNI, detalhou a proposta da
indústria para o mercado regulado de carbono. Ela destacou que este novo
sistema é fundamental para incentivar a adoção de tecnologias inovadoras e
processos industriais mais sustentáveis. A indústria, segundo Aloise, defende o
mercado regulado como um estímulo à descarbonização e à preservação da
competitividade, alinhando-se aos compromissos do Acordo de Paris. Para o
presidente da FIERO, a implementação desse mercado é uma oportunidade para
promover investimentos e a adoção de práticas de baixo carbono, essencial para
o futuro da indústria nacional.
Outro ponto destacado na
reunião foi a criação da Taxonomia Sustentável Brasileira, apresentada por
Priscila Pereira, especialista de Políticas e Indústria da CNI. Ela explicou
que a taxonomia serve como um guia para o sistema financeiro classificar atividades
econômicas com base em critérios técnicos e científicos relacionados aos
objetivos climáticos, ambientais e sociais do país. A iniciativa é parte do
Plano de Transformação Ecológica e visa também reduzir desigualdades
socioeconômicas, considerando questões raciais, de gênero e regionais.
Na esfera internacional, a
reunião abordou a geopolítica dos Estados Unidos, com destaque para o papel dos
EUA na agenda climática. Fabrizio Sardelli Panzini, diretor de Políticas
Públicas da Amcham Brasil, destacou o retrocesso nas políticas climáticas dos
EUA. A postura americana de isenção para combustíveis fósseis foi uma das
questões levantadas, refletindo a necessidade de um comportamento empresarial
estratégico diante de tais desafios.
Por fim, a jornada COP+ foi
apresentada por Alex Carvalho, presidente da Federação das Indústrias do Estado
do Pará (FIEPA), como uma iniciativa que converge esforços para a construção
coletiva de uma nova agenda econômica, social e ambiental para a Amazônia,
colocando as pessoas no centro das decisões climáticas. A Jornada COP+ está
conectada com a Sustainable Business COP (SB COP), que foi apresentada por Davi
Bomtempo, secretário-executivo do Conselho Temático de Meio Ambiente e
Sustentabilidade da CNI. Bomtempo destacou que a SB COP é uma aliança global
que reúne empresas e instituições nacionais e internacionais para impulsionar
compromissos sustentáveis, levando recomendações aos líderes governamentais e
conectando negócios que investem na economia de baixo carbono.
Jornalista: Thais Rivero
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