SESI de Pimenta Bueno promove o Piquenique do Intervalo
SELIC em 13,75 por cento desacelera excessivamente a economia, avalia CNI
Indústria considera equivocada a decisão de manter as taxas de juros elevadas. Selic está há mais de um ano em patamar alto o suficiente para contrair a atividade econômica e desacelerar a inflação
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considera equivocada a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, pela manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano, e espera que, com a continuidade do movimento de desaceleração da inflação, o Copom inicie na próxima reunião o processo de redução da Selic.
O presidente de CNI, Robson Andrade, afirma que a Selic
está há mais de um ano em patamar alto o suficiente para contrair a atividade
econômica e desacelerar a inflação. Atualmente, a taxa de juros real, que
desconsidera os efeitos da inflação, está em 8,1% ao ano. São exatos 4,1 pontos
percentuais acima da taxa de juros neutra, aquela que não estimula nem desestimula
a atividade econômica.
“A Selic em 13,75% ao ano está em um nível que restringe
excessivamente a atividade econômica. É mais do que suficiente para garantir a
manutenção da trajetória de desaceleração da inflação nos próximos meses. E,
volto a dizer o que disse no Senado há poucos dias: as empresas estão tomando
crédito a mais de 30% e o setor produtivo não aguenta pagar esse nível de
juros”, afirma Robson Andrade.
As altas taxas de juros foram um dos fatores mais
importantes para a desaceleração da atividade econômica observada no final de
2022. No último trimestre no ano passado, o PIB encolheu 0,2% na comparação com
o trimestre anterior. Como esse nível foi mantido nos primeiros meses de 2023,
a Selic continua restringindo significativamente a atividade econômica e as
expectativas do Boletim Focus do BC indicam alta do PIB de apenas 1% em 2023 em
relação a 2022.
Além disso, a CNI entende que é fundamental levar em
consideração os eventos adversos relacionados a grandes empresas varejistas no
Brasil sobre o mercado de crédito. Esses acontecimentos têm levado ao aumento
de provisões por parte dos bancos e reduzido a oferta, tornando o crédito mais
caro. Os efeitos na economia são equivalentes a um aumento da Selic.
“Neste momento, a manutenção da taxa de juros é
desnecessária para combater a inflação e apenas impõe riscos adicionais para
atividade econômica”, avalia o presidente da CNI.
Mais notícias
Compliance da FIERO compartilha boas práticas com representantes da SEPOG
Alunos do Colégio SESI de Pimenta Bueno recebem premiação da 19ª OBMEP 2024
Raízes do Brasil é tema da festa “julina” do SESI de Vilhena