Presidente da FIERO participa da COP29 e defende o protagonismo da indústria Amazônica
Confiança da indústria aumentou, mas condições econômicas ainda não agradam
Pesquisa da CNI mostra avanço no indicador de confiança, mas patamar é inferior à média histórica do ano passado. Mais de mil indústrias foram ouvidas
De olho na
economia brasileira e mudanças no mercado, a confiança da indústria tem
oscilado em 2023, mas julho é o segundo mês consecutivo em que os empresários
se mostram confiantes. A constatação foi feita pelo Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), da Confederação Nacional da Indústria (CNI). No sétimo mês do
ano, o indicador mostrou aumento de 0,7 ponto e saiu de 50,4 pontos para 51,1.
O avanço se
deve, principalmente, a uma visão menos negativa das condições atuais da
economia brasileira e das empresas. Foram ouvidas 1.305 indústrias de diversos
setores de todo o Brasil.
“Essa
melhora está associada tanto à inflação mais controlada, quanto a outros
elementos que contribuem de forma gradual para o aumento da confiança, como o
amadurecimento da discussão relacionada à reforma tributária, o avanço do
varejo, o mercado de trabalho ainda aquecido e as cadeias de suprimento mais
organizadas em relação ao ano passado”, destaca a economista da CNI, Larissa Nocko.
“É um
resultado positivo, mas quando comparado com julho de 2022 (57,8 pontos) e a média
histórica (54,1 pontos), ainda não é um resultado para ser comemorado”,
complementa.
>> Confira
aqui a entrevista com a economista da CNI, Larissa Nocko.
O ICEI é
composto pelo Índice de Condições Atuais, que registrou 45,5 pontos este mês, e
o Índice de Expectativas, que marcou 53,9 pontos. Esses números refletem que há
expectativas positivas para os próximos meses, mas as condições atuais da
economia e das empresas ainda são desfavoráveis.
O que é o
ICEI
O ICEI,
como um indicador antecedente do desempenho industrial, sinaliza as mudanças de
tendência da produção industrial. A pesquisa que coleta as informações
necessárias para a construção do ICEI é realizada junto com as Sondagens
Industrial e Indústria da Construção.
O índice varia de 0 a 100.
Valores acima de 50 pontos indicam confiança do empresário e quanto mais acima
de 50 pontos, maior e mais disseminada é a confiança. Valores abaixo de 50
pontos indicam falta de confiança do empresário e quanto mais abaixo de 50
pontos, maior e mais disseminada é a falta de confiança.
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