Presidente da FIERO participa da COP29 e defende o protagonismo da indústria Amazônica
Faturamento da indústria da transformação avançou 0,6 por cento em agosto de 2023
Pesquisa da
CNI aponta trajetória de queda do indicador desde o abril e perda de dinamismo
no setor. Na comparação com agosto de 2022, o faturamento real apresenta queda
de 2,5%
Quatro dos
seis indicadores da indústria avaliados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) avançaram em
agosto em relação a julho: faturamento real, massa salarial real, rendimento
médio real e utilização da capacidade instalada. Caíram horas trabalhadas na
produção e emprego na indústria. Embora a maioria dos índices tenha avançado em
agosto, a pesquisa Indicadores Industriais mostra que a as altas não têm sido
suficientes para recompor as quedas dos meses anteriores.
O
faturamento real da indústria da transformação avançou 0,6% em agosto de 2023,
na comparação com julho. De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI,
Marcelo Azevedo, o indicador segue em trajetória de queda desse o início do
ano, quando começou a intercalar resultados negativos e positivos e quedas mais
fortes do que as altas. Na comparação com agosto de 2022, o indicador está 2,5%
menor.
>> Confira
sonora com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
O
rendimento médio real da indústria avançou 0,8% em agosto de 2023 em relação ao
mês anterior. Na comparação com agosto de 2022, o crescimento é de 1,3%. E a
massa salarial real aumentou 0,9% em agosto de 2023 ante julho. O crescimento
não reverte completamente o recuo registrado em julho, mesmo assim a série
permanece em patamar elevado. Na comparação com agosto de 2022, houve
crescimento de 1,7%.
A
utilização da capacidade instalada avançou 0,1 ponto percentual em agosto e
atingiu 78,5% de ocupação do parque industrial. Esse percentual é 2,5 pontos
percentuais menor do que o registrado no mesmo mês de 2022. “O recuo é
consequência da queda ao longo do primeiro semestre. Nos últimos dois meses, a
UCI alternou pequenas variações, após manter-se em clara trajetória de queda
durante todo o primeiro semestre”, afirma Marcelo Azevedo.
Emprego
recuou em agosto, mas segue acima do registrado no mesmo mês de 2022
O emprego
industrial recuou 0,2% em agosto. Desde o início do ano o indicador tem
intercalado avanços e recuos moderados e oscilado em torno do mesmo patamar.
Apesar da ausência de avanços expressivos, o indicador se encontra estabilizado
em um nível acima do registrado em 2022. Na comparação com agosto de 2022, o
emprego industrial avança 0,4%.
O número de horas
trabalhadas na produção se manteve muito próximo da estabilidade na passagem
para agosto, com recuo de 0,1%. Na comparação com o mesmo período do ano
anterior houve recuo de 3,3%.
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