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FIERO destaca a importância do empreendedorismo sustentável na Amazônia
A agenda da bioeconomia para o setor privado em Rondônia, principalmente para os segmentos mais tradicionais, é uma agenda nova e está começando a se estruturar no estado. No segundo dia dos eventos 2° Encontro ICLEI Amazônia e 1° Fórum de Sustentabilidade de Porto Velho, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé em um bate-papo com Jonathan Nobre, head de negócios sociais no norte e nordeste do banco Santander, com mediação da coordenadora de Relações Institucionais e advocacy para o ICLEI, Ana Werke, falaram sobre o tema e sobre a importância do empreendedorismo na Amazônia para a conservação, sustentabilidade local e para a geração de emprego e renda.
Os palestrantes destacaram que
o diálogo contínuo e construtivo entre os setores público, privado e as
comunidades locais é fundamental para forjar parcerias estratégicas que
enfrentem os desafios complexos da região amazônica. Ficou claro que somente
através da colaboração ativa é possível criar soluções significativas e
sustentáveis.
Durante a conversa também foi
destacado o trabalho feito pela Agência de Desenvolvimento de Porto Velho
(ADPVH), em que Marcelo Thomé também é presidente. A Agência desenvolveu um
conjunto de estudos chamado “Cadernos Setoriais” que buscam identificar as
potencialidades econômicas do estado, dimensionando a capacidade de cada uma,
com objetivo de construir uma agenda de futuro para a cidade de Porto Velho
sobre a ótica de negócios sustentáveis e economia de baixo carbono, todos
conectados à bieconomia.
Este encontro não foi apenas
uma troca de ideias, mas um compromisso coletivo. Porto Velho e Rondônia
precisam liderar essa jornada, buscando criar um ambiente favorável para o
crescimento econômico que também proteja o patrimônio natural. “É interessante
resgatarmos esse processo de estruturação da inteligência do planejamento
porque exatamente a ausência de iniciativas estruturadas é que levaram a
Amazônia, ou que nos trouxeram aqui nessa desorganização e acúmulo de
ausências, seja de infraestrutura, seja de organizações voltadas para temas
específicos”, disse Marcelo Thomé.
Segundo Thomé, essa atuação
deve ser orientada para um olhar que vai muito além do negócio, apesar de um
movimento com foco em atividades sustentáveis, é preciso considerar as pessoas
como ponto central, ou seja, gerar inclusão, para destravar o desenvolvimento
sustentável da Amazônia, através de quatro pilares: educação, inovação,
recomposição da paisagem e financiamento.
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