IMPRENSA
19 de October de 2023 - 16h35

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FIERO destaca a importância do empreendedorismo sustentável na Amazônia

A agenda da bioeconomia para o setor privado em Rondônia, principalmente para os segmentos mais tradicionais, é uma agenda nova e está começando a se estruturar no estado. No segundo dia dos eventos 2° Encontro ICLEI Amazônia e 1° Fórum de Sustentabilidade de Porto Velho, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé em um bate-papo com Jonathan Nobre, head de negócios sociais no norte e nordeste do banco Santander, com mediação da coordenadora de Relações Institucionais e advocacy para o ICLEI, Ana Werke, falaram sobre o tema e sobre a importância do empreendedorismo na Amazônia para a conservação, sustentabilidade local e para a geração de emprego e renda.


Os palestrantes destacaram que o diálogo contínuo e construtivo entre os setores público, privado e as comunidades locais é fundamental para forjar parcerias estratégicas que enfrentem os desafios complexos da região amazônica. Ficou claro que somente através da colaboração ativa é possível criar soluções significativas e sustentáveis.


Durante a conversa também foi destacado o trabalho feito pela Agência de Desenvolvimento de Porto Velho (ADPVH), em que Marcelo Thomé também é presidente. A Agência desenvolveu um conjunto de estudos chamado “Cadernos Setoriais” que buscam identificar as potencialidades econômicas do estado, dimensionando a capacidade de cada uma, com objetivo de construir uma agenda de futuro para a cidade de Porto Velho sobre a ótica de negócios sustentáveis e economia de baixo carbono, todos conectados à bieconomia.


Este encontro não foi apenas uma troca de ideias, mas um compromisso coletivo. Porto Velho e Rondônia precisam liderar essa jornada, buscando criar um ambiente favorável para o crescimento econômico que também proteja o patrimônio natural. “É interessante resgatarmos esse processo de estruturação da inteligência do planejamento porque exatamente a ausência de iniciativas estruturadas é que levaram a Amazônia, ou que nos trouxeram aqui nessa desorganização e acúmulo de ausências, seja de infraestrutura, seja de organizações voltadas para temas específicos”, disse Marcelo Thomé.


Segundo Thomé, essa atuação deve ser orientada para um olhar que vai muito além do negócio, apesar de um movimento com foco em atividades sustentáveis, é preciso considerar as pessoas como ponto central, ou seja, gerar inclusão, para destravar o desenvolvimento sustentável da Amazônia, através de quatro pilares: educação, inovação, recomposição da paisagem e financiamento.


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