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81% dos brasileiros adotam hábitos sustentáveis
Mais da metade (65%) separaram lixo para reciclagem com frequência nos últimos seis meses, aponta pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI)
Os
brasileiros têm adotado ações relacionadas à conservação do meio ambiente no
dia a dia, embora ainda haja espaço para expansão do consumo sustentável.
Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria
(CNI) revela que 81% adotam hábitos sustentáveis sempre ou na
maioria das vezes. Em 2022, eram 74%.
Nos últimos
seis meses:
— 73%
evitaram desperdício de água sempre e 17% na maioria das vezes, somando 90%;
— 69%
evitaram desperdício de energia sempre e 20% na maioria das vezes, somando 89%;
— 50%
reduziram a produção de lixo sempre e 28% na maioria das vezes, somando 78%;
— 52%
reutilizaram água sempre e 22% na maioria das vezes, somando 74%;
— 47%
separaram lixo para reciclagem sempre e 18% na maioria das vezes, somando 65%;
— 45%
reutilizaram ou reaproveitaram embalagens de produtos sempre e 25% na maioria
das vezes, somando 60%;
— 43%
reutilizaram o uso de embalagens sempre e 27% na maioria das vezes, somando
70%;
“Todos
temos de fazer a nossa parte: governo, sociedade e setor produtivo juntos, no
que cabe a cada um para viabilizar a descarbonização da economia. Temos de
entrar em um ciclo virtuoso para impulsionar o país para uma economia mais
sustentável e alinhada à conservação do planeta e à promoção do bem-estar
social”, afirma o presidente da CNI, Ricardo Alban.
Por outro
lado, 62% consideram difícil encontrar produtos sustentáveis em lojas e 45% não
verificam se o produto que vão comprar foi produzido de forma ambientalmente
sustentável. Os principais entraves para práticas sustentáveis apontados foram
falta de campanhas de conscientização (19%), hábitos ruins (15%) e
desconhecimento (15%).
Preço dos
produtos orgânicos e sem crueldade animal ainda é barreira
O preço
mais alto de produtos orgânicos ou que preservam o bem-estar animal ainda é uma
barreira para muitos consumidores:
— 32%
compram alimentos orgânicos só se não houver diferença no valor com os não
orgânicos;
—
considerando dois produtos de origem animal iguais, 33% compram a mercadoria
que preserva o bem-estar animal apenas se o preço for o mesmo.
Quem são os
brasileiros que reciclam?
O perfil
mais comum de quem separa lixo para reciclagem é morador de cidades do
interior, mais velhos e com menor escolaridade. Também há variações regionais.
Nos últimos seis meses:
— 57%
separaram o lixo para reciclagem sempre na região Sudeste, seguido de 55% no
Sul, 36% no Nordeste e 32% no Norte/Centro-Oeste;
— 50%
separaram o lixo para reciclagem sempre no interior; o indicador cai para 45%
nas regiões metropolitanas e 42% nas capitais;
— 56% das
pessoas com 60 anos ou mais separaram o lixo sempre; o indicador cai para 52%
na faixa de 41 a 59 anos, 44% entre 25 e 40 anos e 34% de 16 a 24 anos;
— 55% das
pessoas analfabetas ou com escolaridade no nível de saber ler e escrever
separaram sempre o lixo para reciclagem; o indicador cai para 50% para aqueles
com ensino fundamental, 45% com ensino médio e 44% com ensino superior.
As maiores
dificuldades apontadas para adotar a prática foram falta de costume e esquecer
de separar (29%), não haver coleta seletiva na rua, bairro ou cidade (20%) e
falta de informação sobre reciclagem ou coleta seletiva (11%).
Metodologia
A pesquisa
ouviu 2.021 cidadãos com idade a partir de 16 anos em todas as unidades da
Federação. O levantamento foi conduzido pelo Instituto de Pesquisa em Reputação
e Imagem, da FSB Holding, entre os dias 18 e 21 de novembro de 2023. A margem
de erro no total da amostra é de 2 pp, com intervalo de confiança de 95% e a
soma dos percentuais pode variar de 99% a 101%, devido ao arredondamento.
Importante: A pesquisa não traz dados por unidade da
Federação, apenas por região (Norte e Centro-Oeste estão agregados).
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