Presidente da FIERO participa da estreia do programa “Fala Indústria” promovido pela CNI
43 por cento dos brasileiros dizem que saúde pública deve ser prioridade do governo
Pesquisa da CNI mostra que educação, emprego e segurança aparecem na sequência como problemas a serem enfrentados nos próximos três anos
A saúde
pública foi a área mais apontada pela população como prioritária para o Brasil
nos próximos três anos. De acordo com 43% dos brasileiros, a saúde dever ser a
principal preocupação dos governos, seguida pela educação pública, com 34% das
respostas, pela geração de empregos, que apareceu como primeira preocupação de
16% da população e pela segurança pública, com 10% das citações.
Os dados
são da pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira nº 61, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o
Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem (IPRI), da FSB Holding. Foram
ouvidas 2.012 pessoas nos 26 estados e no Distrito Federal, em uma amostra
representativa da opinião pública brasileira. A margem de erro é de 2 pontos
percentuais, com intervalo de confiança de 95%. As perguntas foram abertas e
cada entrevistado poderia citar até dois problemas de forma espontânea.
Na visão de
23% dos entrevistados, a prioridade na saúde pública deve ser melhorar as
condições dos hospitais e dos postos de saúde. Para 22%, é necessário combater
a corrupção e o desvio de verbas e 22% também afirmaram que reduzir as filas e
a espera por consultas e atendimentos é o caminho para melhorar o setor de
saúde. Além disso, 21% avaliam que contratar mais médicos e enfermeiros deveria
ser prioritário.
“A
indústria tem papel importante na ampliação do atendimento da população. A nova
política industrial retomou o complexo econômico industrial da saúde como
prioridade, que se comunica diretamente com o bem-estar da população. A ideia é
dar um salto de qualidade no SUS e no setor de saúde como um todo, com ações
voltadas ao desenvolvimento da indústria brasileira de fármacos, medicamentos,
vacinas, reagentes e equipamentos médico-hospitalares”, avalia o diretor de
Desenvolvimento Industrial, Rafael Lucchesi. Ele lembra que saúde tem impacto
direto na educação da população, na produtividade da economia e nos custos das
empresas.
O combate à
corrupção e o desvio de verbas ganham importância de acordo com a escolaridade
do entrevistado. Esse item foi o mais citado pelos brasileiros com ensino
superior, junto com a melhoria das condições dos hospitais e postos de saúde,
com 31% de assinalações cada. Ao mesmo tempo, a contratação de mais médicos e
enfermeiros e a construção de mais hospitais e postos de saúde perdem
importância entre as prioridades para aqueles com ensino superior, com
assinalações de 15% e de 9%, respectivamente.
Educação é
considerada mais urgente por população mais jovem e maior renda familiar
Na maior
parte dos recortes da população por gênero, idade, escolaridade, renda
familiar, região e condição do município onde reside, a saúde pública lidera as
indicações de prioridade para os próximos três anos. No entanto, em três deles
a educação pública aparece na primeira posição:
- Para 36%
das pessoas de 16 a 24 anos, a educação pública deveria ser a prioridade para
os próximos anos, enquanto a saúde pública foi apontada por 31% das pessoas
dessa faixa etária;
- 52% dos
entrevistados com ensino superior apontaram a educação pública como prioridade,
enquanto 47% apontaram a saúde pública; e
- 47% dos
entrevistados com renda familiar superior a cinco salários mínimos, acima de R$
7 mil, avaliam que a educação pública deve ser a prioridade. Nesta faixa de
renda, 42% mencionaram a saúde pública.
Na área de
educação pública, a população avalia que é necessário aumentar os salários dos
professores (19%); combater o uso de drogas nas escolas (18%); melhorar a
segurança nas escolas (17%) e melhorar a capacitação dos professores (15%).
Combate ao
tráfico de drogas é a prioridade de segurança na visão da população
Sobre
segurança pública, a solução mais assinalada foi o combate ao tráfico de
drogas, com 29% do total. Em segundo lugar, o combate contra a corrupção entre
policiais, com 22% das citações. Em terceiro lugar, empatam com 16%: aumentar o
efetivo de policiais e evitar que pessoas que cometem crimes fiquem pouco tempo
na prisão. E 15% entendem que menores infratores devem ser presos.
Um terço da
população afirma que não houve melhora em nenhuma área
Perguntados sobre quais
áreas o Brasil melhorou nos últimos doze meses, 34% dos respondentes afirmaram
que não houve melhora em área alguma. Entre as áreas que melhoraram na visão da
população, a educação foi área mais lembrada, citada por 12% dos respondentes,
seguida pela saúde, citada por 9%. A geração de emprego foi a terceira mais
lembrada pelos entrevistados, com 7% do total.
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