IMPRENSA
18 de September de 2024 - 09h49

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Governo do Estado de Rondônia e FIERO juntos no enfrentamento das queimadas e crise hídrica

Em uma iniciativa para enfrentar a pior crise hídrica já registrada em Rondônia, o governo do estado está dialogando com a Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO) para integrar o comitê de crise hídrica. A proposta foi formalizada nesta terça-feira, 17, pelo secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Finanças, Franco Maegaki Ono, a pedido do governador Marcos Rocha.


Durante a visita à FIERO, Maegaki Ono destacou a importância da participação do setor produtivo para a eficácia das ações de mitigação da crise. “Queremos trazer o setor produtivo para estar conosco neste trabalho, visando maior agilidade nas ações, pois este setor sabe o que tem acontecido na ponta”, afirmou.


A criação do comitê visa desenvolver soluções para minimizar os impactos da crise hídrica em curto, médio e longo prazo. O secretário-adjunto ressaltou que, assim como na pandemia de COVID-19, o apoio de todos os segmentos é importante. “Precisamos unir forças novamente para enfrentar essa crise. A colaboração do governo federal, das instituições locais e da população é essencial para proteger o estado”, acrescentou.


A FIERO, que já mobilizou diversos setores para formular um plano de prevenção e combate as queimadas, reforçou seu compromisso com a agenda de enfrentamento. Marcelo Thomé, presidente da FIERO, enfatizou que a federação busca colaborar não apenas no combate às queimadas, mas também na adaptação do estado às mudanças climáticas e eventos extremos que afetam o setor produtivo. “Estamos aqui para contribuir com uma agenda que aumente a resiliência e mitigue os efeitos das mudanças climáticas”, disse Thomé.


O comitê terá um papel permanente, com ações imediatas e estratégias de curto, médio e longo prazo, similar ao modelo adotado durante a pandemia. O objetivo é garantir uma resposta mais eficaz e coordenada, aproveitando a experiência e a capilaridade do setor produtivo para disseminar decisões e soluções.


A expectativa é que essa integração traga benefícios significativos na luta contra a crise hídrica e na adaptação às mudanças climáticas, fortalecendo a colaboração entre o governo e o setor produtivo para enfrentar os desafios futuros.

Jornalista: Thais Rivero


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