IMPRENSA
23 de September de 2021 - 14h43

A- A A+

Instituto Amazônia+21 trará projetos sustentáveis para a Amazônia

A promoção de negócios sustentáveis na Amazônia e a qualificação de empresas da região na agenda ASG (cuidado Ambiental, responsabilidade Social e Governança empresarial), é o propósito do Instituto Amazônia+21 (IAM+21) lançado pela FIERO e demais federações de indústrias dos estados da Amazônia Legal, junto com a Confederação Nacional das Indústrias (CNI). O lançamento aconteceu nesta terça-feira, 21, no Salão de Convenções da Casa da Indústria, em formato híbrido. Evento que teve repercussão na imprensa local, pela relevância da iniciativa e dos projetos apresentados.


Ao apresentar o Instituto Amazônia+21, o presidente da FIERO, Marcelo Thomé, disse que a agenda do instituto favorece a reunião das pessoas que têm o compromisso com o desenvolvimento sustentável combinada a promoção de negócios sustentáveis. Explicou como o instituto atuará junto a esse público, dispondo de projetos, de forma a articular e facilitar a atrações de investimentos de impacto ASG e as maneiras de como contemplar as comunidades locais e populações tradicionais da Amazônia.


Thomé ressalta que o Instituto Amazônia+21 está preparado para oferecer assessoria na aplicação de recursos para projetos sustentáveis, consultoria técnica para o desenvolvimento de negócios com base em critérios ASG, difundir as práticas de governança sócio ambiental para a região amazônica e mensurar resultados e impactos dos projetos implementados. “Os nove estados da Amazônia Legal estão engajados neste propósito e vamos trabalhar juntos”, afirmou.


Durante o lançamento, dois projetos que serão articulados pelo Instituto Amazônia+21 para promover o desenvolvimento econômico para a região, com impactos sócios ambientais positivos, alinhados com a vocação e realidade local no campo da bioeconomia, foram apresentados pela consultora, Marcia Stanton. O primeiro trata do biogás, oportunidade de geração de energia elétrica, térmica e veicular a partir de resíduos orgânicos, que tem o potencial para diversificar a matriz energética a partir de fontes renováveis, armazenáveis e despacháveis. O biogás converte o passivo ambiental em ativo energético, contribui com a descarbonização da atividade econômica e contribui com a economia circular.


O segundo projeto versa sobre a Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF), inserido no eixo da bioeconomia das commodities, que tem por objetivo trazer a intensificação da produção, usando alta tecnologia. O sistema adota práticas da agricultura regenerativa e de baixo carbono, garantindo benefícios econômicos, sociais e ambientais. “A ILPF integra de dois a três componentes produtivos, que através do sinergismo entre as culturas vai garantir maior produtividade e rentabilidade do produtor, ao mesmo tempo que recupera uma área degradada e assegura a sustentação deste sistema”, explicou Márcia Stanton.


Mais notícias

47 por cento da população avalia sua qualidade de vida como boa ou ótima, aponta pesquisa da CNI

FIERO presente no Rondônia Day

Exportações da indústria de transformação têm o segundo melhor resultado da série histórica em 2023

Novo Brasil Mais Produtivo é lançado na FIERO e promete revolucionar a produtividade das micro, pequenas e médias indústrias