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Instituto Amazônia+21 trará projetos sustentáveis para a Amazônia
A promoção de negócios sustentáveis na Amazônia e a qualificação de empresas da região na agenda ASG (cuidado Ambiental, responsabilidade Social e Governança empresarial), é o propósito do Instituto Amazônia+21 (IAM+21) lançado pela FIERO e demais federações de indústrias dos estados da Amazônia Legal, junto com a Confederação Nacional das Indústrias (CNI). O lançamento aconteceu nesta terça-feira, 21, no Salão de Convenções da Casa da Indústria, em formato híbrido. Evento que teve repercussão na imprensa local, pela relevância da iniciativa e dos projetos apresentados.
Ao apresentar o Instituto Amazônia+21, o presidente da
FIERO, Marcelo Thomé, disse que a agenda do instituto favorece a reunião das
pessoas que têm o compromisso com o desenvolvimento sustentável combinada a
promoção de negócios sustentáveis. Explicou como o instituto atuará junto a
esse público, dispondo de projetos, de forma a articular e facilitar a atrações
de investimentos de impacto ASG e as maneiras de como contemplar as comunidades
locais e populações tradicionais da Amazônia.
Thomé ressalta que o Instituto Amazônia+21 está preparado
para oferecer assessoria na aplicação de recursos para projetos sustentáveis,
consultoria técnica para o desenvolvimento de negócios com base em critérios
ASG, difundir as práticas de governança sócio ambiental para a região amazônica
e mensurar resultados e impactos dos projetos implementados. “Os nove estados
da Amazônia Legal estão engajados neste propósito e vamos trabalhar juntos”,
afirmou.
Durante o lançamento, dois projetos que serão articulados
pelo Instituto Amazônia+21 para promover o desenvolvimento econômico para a
região, com impactos sócios ambientais positivos, alinhados com a vocação e
realidade local no campo da bioeconomia, foram apresentados pela consultora,
Marcia Stanton. O primeiro trata do biogás, oportunidade de geração de energia
elétrica, térmica e veicular a partir de resíduos orgânicos, que tem o
potencial para diversificar a matriz energética a partir de fontes renováveis,
armazenáveis e despacháveis. O biogás converte o passivo ambiental em ativo
energético, contribui com a descarbonização da atividade econômica e contribui
com a economia circular.
O segundo projeto versa sobre a Integração Lavoura,
Pecuária e Floresta (ILPF), inserido no eixo da bioeconomia das commodities,
que tem por objetivo trazer a intensificação da produção, usando alta
tecnologia. O sistema adota práticas da agricultura regenerativa e de baixo
carbono, garantindo benefícios econômicos, sociais e ambientais. “A ILPF
integra de dois a três componentes produtivos, que através do sinergismo entre
as culturas vai garantir maior produtividade e rentabilidade do produtor, ao
mesmo tempo que recupera uma área degradada e assegura a sustentação deste
sistema”, explicou Márcia Stanton.
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