Estoque de produtos industriais volta ao patamar planejado pelas empresas depois de seis meses, revela CNI
Confiança da indústria cai em novembro, mostra CNI
Mesmo com a queda, o ICEI permanece acima da linha divisória de 50 pontos, indicando que os empresários industriais seguem confiantes
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) de
novembro, medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), ficou em 56
pontos, uma queda de 1,8 ponto em relação ao mês anterior. O indicador caiu nos
últimos três meses, o que indica confiança mais fraca e menos disseminada. O
ICEI varia de 0 a 100, tendo em 50 uma linha de corte que separa confiança da
falta de confiança. Por isso, apesar da queda, o cenário é de confiança.
De acordo
com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, todos os
componentes do ICEI recuaram em novembro de 2021. O Índice de Condições Atuais
caiu 1,8 ponto e ficou em 49,7 pontos. Ao ficar abaixo da linha divisória de 50
pontos, o índice demonstra a transição de uma percepção positiva para uma
percepção negativa das condições atuais na comparação com os últimos seis
meses, na avaliação dos empresários.
“A piora
ocorre devido à percepção sobre as condições atuais da economia brasileira,
cujo índice caiu 3,1 pontos em novembro, acumulando recuo de 11,9 pontos nos
últimos três meses”, explica o economista Marcelo Azevedo. “A percepção das
condições atuais da própria empresa ainda é positiva, mas essa visão também vem
se deteriorando nos últimos meses”.
O Índice de Expectativas
está em 59,1 pontos, o que revela um otimismo, mesmo que mais moderado, para os
próximos seis meses das empresas e da economia brasileira. Foram entrevistadas
1.650 empresas, sendo 651 de pequeno porte, 613 de médio porte e 386 de grande
porte, entre 3 e 9 de novembro de 2021.
Mais notícias
Alta dos juros e desvalorização do real derrubam Índice de Confiança do Empresário Industrial de dezembro, mostra CNI
Aumentar Selic é insistir no erro, avalia CNI
PEC sobre operações de crédito no exterior pode inviabilizar financiamentos à exportação, avalia CNI