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Alta da Selic é excessiva e põe em risco recuperação econômica, avalia CNI
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considera equivocada a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, por um novo aumento da taxa básica de juros, Selic, em 1,5 ponto percentual.
De acordo com o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade,
os últimos dois trimestres de retração do Produto Interno Bruto (PIB) deixaram
evidente o quadro adverso da atividade econômica. Além disso, efeitos defasados
do aumento da Selic devem contribuir, nos próximos meses, para desestimular
ainda mais o consumo e, por consequência, desacelerar a inflação.
“Dessa forma, um aumento menos intenso da Selic, em
conjunto com as elevações anteriores, já seria mais que suficiente para levar a
inflação até a meta, sem que o Banco Central aumentasse a probabilidade de recessão”,
avalia Robson Andrade.
Em razão desse cenário, a CNI entende que as restrições nas
condições de crédito para consumidores e empresas poderiam ter seu ritmo
reduzido. A decisão do Banco Central por um sétimo aumento expressivo da Selic
vai de encontro a essa necessidade, aumentando o custo do financiamento e
desestimulando a demanda, justamente em um momento em que muitas empresas ainda
estão se recuperando.
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