Temas de interesse da indústria rondoniense fazem parte do diálogo com o vice-presidente da República
SENAI há 60 anos forma e emprega trabalhadores em Rondônia
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Há mais de seis décadas o Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial de Rondônia (SENAI-RO) formou e encaminhou
para o trabalho formal mais de 350 mil pessoas no estado. Isso mostra de forma
inequívoca que a metodologia SENAI é um modelo que deu certo.
A metodologia conta com a
participação das empresas e indústrias de todo o Brasil e independentemente do
porte, as pesquisas sobre os egressos são contínuas e têm o objetivo de verificar
a aderência dos cursos ofertados pelo SENAI perante as demandas do mercado e
das indústrias.
O presidente da Federação das
Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé ressalta a constante
atualização do SENAI é um dos seus legados. “350 mil trabalhadores qualificados
é um número significativo para a indústria e o setor produtivo, que absorveu
essa mão de obra profissionalizada. Isso faz parte do dinamismo da entidade que
acompanha a evolução industrial, pois para sermos competitivos é fundamental
inovar constantemente, porque faz parte do processo de capacitação do
trabalhador”, disse.
Thomé argumenta que a formação de
hoje, com a rapidez das mudanças tecnológicas, talvez não sirva para daqui a
cinco anos. “Por isso, o SENAI tem o Know-how para estar na frente, ou seja,
preparando hoje o profissional do futuro. Rondônia ganhou destaque nacional ao
atingir nota 8.9 no Sistema de Avaliação de Educação Profissional (Saep). O
DR-RO ficou em segundo lugar na classificação entre os 27 DRs, ficando atrás
apenas de Pernambuco. O resultado tão significativo constitui um marco”,
afirma.
O líder empresarial também cita o
resultado da mais recente pesquisa de egressos feita pelo Departamento Nacional
do SENAI. “Nosso índice de empregabilidade de ex-alunos dos cursos técnicos da
instituição em Rondônia está em 94 por cento de trabalhadores ativos no
mercado. São números e resultados que nos orgulham em dar essa resposta tão
positiva para a indústria”.
Muitas empresas de pequeno e
médio porte são de propriedade de ex-alunos do SENAI. Aquele que faz o curso de
eletromecânica ou técnico em refrigeração, o egresso monta sua própria empresa.
A pesquisa do Departamento Nacional também diz que 30 por cento dos jovens
formados pelo SENAI entram no mercado de trabalho como empreendedores. Este é
outro dado importante para mostrar que ao fazer um curso na instituição, pode
se empregar como pode ser um empregador.
A proposta da FIERO e dos seus
braços operacionais SESI, na educação básica, SENAI, na formação profissional e
do IEL, na capacitação empresarial, é estar sempre lado a lado com a classe
empresarial e com visão voltada para o futuro, ou seja, forma hoje o
profissional para a indústria que vai nascer amanhã.
Quanto ao manifesto em defesa da
educação profissional técnica lançado pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC),
o presidente da FIERO analisa como um importante chamado para o governo federal
e iniciativa privada a necessidade cada vez mais urgente de investimentos nesta
área. “É fundamental a modernização. Historicamente, há cem anos havia um
modelo que funcionava uma ou duas décadas, hoje, não, pois o produto precisa
ser renovado, a inovação faz parte do dia a dia do SENAI, do SESI e do IEL”,
pontua Thomé.
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