FIERO reconhece decreto governamental como incentivo às exportações
Setor produtivo será beneficiado com a recuperação da BR-319
Defendida pela Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO) há anos, a recuperação da BR-319 recebeu licença prévia do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). O conhecido trecho do meio, localizado entre o Km 250 e o Km 656 da rodovia, poderá receber obras de reconstrução ainda este ano. Hoje, a rodovia conta dois trechos pavimentados: os primeiros 198 quilômetros e os 164 quilômetros finais.
Conforme documento emitido
na última quinta-feira, 28, pelo IBAMA, a licença prévia tem validade de 5 anos
a contar da data da assinatura. No tocante a esta obra anunciada pelo
Ministério da Infraestrutura, a recuperação desta parte da rodovia contribui na
ligação do Amazonas, às demais regiões do Brasil.
Além do mais, assegura o
intercâmbio comercial de Rondônia com Manaus e demais municípios amazonenses, maiores
consumidores de produtos como pescado e hortaliças, com mais rapidez, e
consequentemente com menor custo, pois viagens por meio fluvial, que levam em
média 5 a 6 dias, seriam garantidas com mais segurança, e em pouco mais de 10
horas, via terrestre.
Para a FIERO, a conclusão desta obra chamará atenção para novas
perspectivas de investimento, fortalecendo a sustentabilidade, competitividade,
a liberdade de empreender, o bem-estar social e, ainda, atenderá ao direito
constitucional de ir e vir e as necessidades básicas com saúde e educação garantindo
melhoria na qualidade de vida da população que vive no entorno da rodovia.
A Federação espera que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), responsável
pela rodovia, priorize a recuperação deste trecho o mais breve possível,
aproveitando o período da estiagem das chuvas para acelerar a sua conclusão.
Mais notícias
Indústria apresenta plano para Estratégia Nacional de Ecoinovação
FIERO abraça projeto do “Combustível do Futuro”
Brasil tem capacidade para ser um dos líderes globais da transição energética, diz presidente da CNI