Presidente da FIERO participa da COP29 e defende o protagonismo da indústria Amazônica
10 ações para o próximo governo reduzir as emissões de CO2 e enfrentar a crise climática
As
propostas da CNI buscam consolidar a transição do Brasil para uma economia de
baixo carbono. As mudanças climáticas são uma realidade mundial e têm exigido a
adaptação das indústrias e dos países
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentou um
conjunto de propostas aos candidatos à presidência da República para
promover a economia de baixo carbono no Brasil. Elas estão voltadas à transição
energética, ao estabelecimento de um mercado de carbono, à conservação
florestal e à economia circular – esses são os quatro pilares de
sustentabilidade da indústria. A implementação dessas propostas garantiria o
cumprimento dos compromissos brasileiros de redução de emissões e
possibilitaria que os benefícios inovativos e tecnológicos decorrentes da
transição para a economia de baixo carbono sejam aproveitados.
A indústria
tem sido afetada tanto pelos eventos climáticos extremos como pelas ações
necessárias para reduzir as emissões de gases de efeito estufa que se desenham
no mundo, como a imposição de metas de descarbonização e a regulamentação de um
mercado global de carbono. Na avaliação da CNI, a tendência mundial é que essa
agenda afete o acesso a financiamentos, os investimentos externos e a aceitação
dos produtos em mercados internacionais.
Os efeitos
das mudanças climáticas trazem custos de adaptação, mas também representam
oportunidades de desenvolvimento de inovações. A economia de baixo carbono tem
potencial para alterar cadeias globais de valor e movimentar recursos
financeiros e produtivos, além de aumentar a competitividade dos setores
econômicos, com geração de emprego e renda.
O
compromisso do Brasil é cortar as emissões em 37% até 2025 e em 50% até 2030,
partindo dos níveis de 2005. O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade,
afirma que o setor industrial tem se mobilizado e feito articulações com o
governo para avançar nessa agenda. “O mundo precisa mudar a forma como consome
energia, com a passagem de uma matriz baseada em combustíveis fósseis para uma
ancorada em fontes renováveis. Nesse processo, o Brasil sai na frente, pois já
conta com uma elevada utilização dessas fontes e vem ampliando o uso de energia
eólica, solar e bioenergia”, diz.
Conheça a
proposta completa: Economia de Baixo Carbono
Transição
Energética
1.
Fortalecer a Política Nacional de Biocombustíveis;
2.
Instituir um marco regulatório que traga mais segurança jurídica para a geração
de energia eólica offshore;
3.
Incentivar o uso do hidrogênio e apoiar a regulamentação do mercado de Captura
e Armazenamento de Carbono (CCS);
4. Ampliar
a recuperação energética a partir de resíduos sólido urbanos (RSU).
Mercado de
Carbono
5.
Consolidar um mercado interno regulado, no modelo de Sistema de Comércio de
Emissões;
6. Ampliar
a participação do Brasil no mercado internacional de carbono.
Economia
Circular
7.
Instituir uma Política Nacional de Economia Circular;
8. Apoiar a
incorporação de requisitos de sustentabilidade nas compras públicas.
Conservação
Florestal
9.
Fortalecer a gestão de florestas públicas;
10. Implementar os
instrumentos previstos no Código Florestal e acelerar o processo de
regularização fundiária.
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