CNI aumenta de 2,4 por cento para 3,4 por cento a projeção de crescimento do PIB de 2024
FIERO e TCE-RO dialogam sobre estratégias colaborativas de combate às queimadas
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé, nesta terça-feira, 10, em reunião com o vice-presidente do Tribunal de Contas de Rondônia (TCE-RO), Paulo Curi Neto e com os conselheiros Francisco Carvalho e Francisco Júnior Ferreira e técnicos do órgão, propôs uma agenda colaborativa em prol do combate as queimadas e do desenvolvimento sustentável regional.
A FIERO tem mobilizado
diversos setores para somar forças na construção de um projeto que vai
estruturar dados para formular alternativas e estratégia de um plano de
prevenção e combate aos incêndios. “O objetivo da FIERO é colaborar com a
agenda de enfrentamento, não só das queimadas, mas buscar construir uma agenda
de adaptação do estado de Rondônia para aumento da resiliência e mitigação
desses efeitos das mudanças climáticas e dos eventos climáticos extremos, que
notadamente causarão cada vez mais prejuízos ao setor produtivo do estado”,
disse Thomé.
Durante o encontro, o assessor
técnico do TCE-RO, Luís Fernandes, apresentou um panorama de dados sobre a
regularização fundiária e ambiental no estado, destacando a necessidade de
fomentar esse debate para superar a agenda do incêndio. Para Thomé, a falta de
avanços nessa área afeta negativamente o acesso do Brasil aos melhores mercados
internacionais e às linhas de crédito. “Estamos perdendo nossa capacidade de
acessar crédito e expandir nossa participação no mercado internacional devido à
falta de projetos consistentes de conservação da floresta e combate às queimadas”,
alertou.
Thomé também destacou a
importância de integrar a sociedade no processo de conservação ambiental, com
foco na geração de emprego e renda como incentivo para a defesa da floresta. “A
agenda de conservação da Amazônia é, acima de tudo, uma agenda econômica.
Precisamos fortalecer essa mensagem com base em dados e evidências, para evitar
crises como a que estamos enfrentando este ano", pontuou.
Com seu mandato voltado para o
desenvolvimento econômico e industrial, a federação tem se mostrado preocupada
com os impactos negativos das queimadas sobre a economia. Além dos danos
ambientais, as queimadas afetam diretamente a produtividade, resultando em
absenteísmo devido à enfermidade de colaboradores ou de seus familiares.
“Estamos perdendo produtividade em diversos setores, como agropecuária e
mineração, devido à seca severa, à baixa qualidade do pasto e ao
superaquecimento de equipamentos”, acrescentou Thomé.
A FIERO reforçou seu
compromisso em colaborar com soluções que garantam a conservação ambiental e a
continuidade da produção, por meio de um esforço conjunto entre o setor
público, privado e a sociedade.
Jornalista: Thais Rivero
Mais notícias
B20 Brasil entrega ao presidente Lula propostas para influenciar o G20
Temas de interesse da indústria rondoniense fazem parte do diálogo com o vice-presidente da República
Compras até 50 dólares não beneficiam quem ganha menos e são esses mesmos que correm mais risco de perder emprego, diz CNI