IMPRENSA
11 de September de 2024 - 14h05

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FIERO e TCE-RO dialogam sobre estratégias colaborativas de combate às queimadas

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé, nesta terça-feira, 10, em reunião com o vice-presidente do Tribunal de Contas de Rondônia (TCE-RO), Paulo Curi Neto e com os conselheiros Francisco Carvalho e Francisco Júnior Ferreira e técnicos do órgão, propôs uma agenda colaborativa em prol do combate as queimadas e do desenvolvimento sustentável regional.


A FIERO tem mobilizado diversos setores para somar forças na construção de um projeto que vai estruturar dados para formular alternativas e estratégia de um plano de prevenção e combate aos incêndios. “O objetivo da FIERO é colaborar com a agenda de enfrentamento, não só das queimadas, mas buscar construir uma agenda de adaptação do estado de Rondônia para aumento da resiliência e mitigação desses efeitos das mudanças climáticas e dos eventos climáticos extremos, que notadamente causarão cada vez mais prejuízos ao setor produtivo do estado”, disse Thomé.


Durante o encontro, o assessor técnico do TCE-RO, Luís Fernandes, apresentou um panorama de dados sobre a regularização fundiária e ambiental no estado, destacando a necessidade de fomentar esse debate para superar a agenda do incêndio. Para Thomé, a falta de avanços nessa área afeta negativamente o acesso do Brasil aos melhores mercados internacionais e às linhas de crédito. “Estamos perdendo nossa capacidade de acessar crédito e expandir nossa participação no mercado internacional devido à falta de projetos consistentes de conservação da floresta e combate às queimadas”, alertou.


Thomé também destacou a importância de integrar a sociedade no processo de conservação ambiental, com foco na geração de emprego e renda como incentivo para a defesa da floresta. “A agenda de conservação da Amazônia é, acima de tudo, uma agenda econômica. Precisamos fortalecer essa mensagem com base em dados e evidências, para evitar crises como a que estamos enfrentando este ano", pontuou.


Com seu mandato voltado para o desenvolvimento econômico e industrial, a federação tem se mostrado preocupada com os impactos negativos das queimadas sobre a economia. Além dos danos ambientais, as queimadas afetam diretamente a produtividade, resultando em absenteísmo devido à enfermidade de colaboradores ou de seus familiares. “Estamos perdendo produtividade em diversos setores, como agropecuária e mineração, devido à seca severa, à baixa qualidade do pasto e ao superaquecimento de equipamentos”, acrescentou Thomé.


A FIERO reforçou seu compromisso em colaborar com soluções que garantam a conservação ambiental e a continuidade da produção, por meio de um esforço conjunto entre o setor público, privado e a sociedade.

Jornalista: Thais Rivero


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