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FIERO acompanha negociações sobre taxação dos EUA em 50 por cento sobre o produto brasileiro
A Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO) acompanha com atenção as movimentações da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e demais entidades representativas do setor produtivo brasileiro, que nesta terça-feira, 15 participaram de reuniões com o Comitê Interministerial de Negociação e Contramedidas Econômicas e Comerciais, vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), em Brasília.
A CNI tem dialogado
regularmente com os presidentes das federações para entender a realidade de
cada estado e expor algumas saídas para mitigar os impactos da decisão dos
Estados Unidos de impor uma tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros a
partir de 1º de agosto. A medida, divulgada pelo presidente Donald Trump,
acende uma preocupação entre representantes do setor produtivo e pode impactar
diretamente empresas exportadoras em Rondônia, principalmente no segmento da
madeira.
Segundo o presidente da FIERO,
Marcelo Thomé, a decisão norte-americana tem potencial para comprometer a
competitividade de produtos brasileiros no mercado internacional, dificultando
o acesso de empresas locais a um de seus principais parceiros comerciais. A
entidade avalia que a elevação da tarifa pode representar uma barreira
significativa para as indústrias exportadoras, especialmente em setores como o
agronegócio (carne) e a indústria de base florestal, que mantêm relações
comerciais com os EUA, frustrando o incremento da exportação de café, castanha
e peixe nativo congelado.
Para o presidente da FIERO, é
fundamental que o Brasil atue com sagacidade na busca por soluções
diplomáticas. “Precisamos manter um diálogo institucional e diplomático, para
proteger os interesses das nossas indústrias e preservar empregos e renda. Em
Rondônia, temos indústrias do setor madeireiro, que dependem diretamente dessas
exportações para manter sua operação e crescimento”, afirmou.
Thomé destacou a necessidade
esgotar toda e qualquer negociação antes de recorrer à lei da reciprocidade junto
aos Estados Unidos, bem como uma articulação do governo para um adiamento de 90
dias para início da vigência da nova tarifa, medidas também defendidas pela CNI
e demais federações, que trabalham em conjunto com outras entidades para buscar
alternativas que minimizem os impactos junto à indústria.
Jornalista: Andréa Machado
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