IMPRENSA
09 de April de 2025 - 15h44

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Presidente da FIERO participa do ENIC e debate sobre sustentabilidade na construção

Nesta quarta-feira, 9, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé, representou a indústria da construção rondoniense no Encontro Internacional da Indústria da Construção (ENIC), o principal evento do setor no Brasil, promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). O evento reuniu grandes líderes e profissionais da construção para discutir inovação, tecnologia e os rumos do setor no Brasil e no mundo.


Thomé participou do painel “COP30 e os Impactos na Construção: Caminhos Sustentáveis para o Futuro”, ao lado do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), Alex Carvalho. Juntos, debateram os impactos da COP30 na construção, como regulamentações e incentivos, mudanças no mercado, o surgimento de tecnologias de baixo carbono e resiliência climática, além de possíveis caminhos para um futuro sustentável na construção civil.


A COP30 pode reforçar a necessidade de projetar e construir de forma a proteger as comunidades contra desastres naturais e os impactos das mudanças climáticas. O painel trouxe especialistas para apresentar iniciativas que acelerem a transformação do setor da construção em direção à sustentabilidade.


Marcelo Thomé, que também preside o Instituto Amazônia+21, apresentou durante o painel o projeto “Morar Amazônico”, uma parceria do Instituto com a Caixa Econômica Federal. A iniciativa visa a produção de habitações adequadas à realidade amazônica. O projeto serve como prova de conceito para a aplicação da madeira laminada colada, demonstrando a viabilidade desse material, assim como o uso do blended finance para mitigar os riscos financeiros relacionados ao financiamento da construção na região. A ideia é replicar o projeto nos nove estados amazônicos, impulsionando a criação de uma nova cadeia produtiva na Amazônia.


“O Morar Amazônico busca estabelecer uma nova lógica produtiva para a construção civil na Amazônia, começando pelo setor primário, por meio do cultivo de florestas plantadas com espécies nativas amazônicas. Essas espécies serão utilizadas na produção local de materiais para a edificação, com foco inicial em habitações de interesse social, especialmente no programa Minha Casa Minha Vida”, explicou Thomé.


O presidente ainda enfatizou a importância de repensar o modelo de infraestrutura na Amazônia: “Não podemos mais discutir se a Amazônia pode ou não ter infraestrutura desenvolvida. Precisamos avançar para a questão de como investir em infraestrutura sustentável na Amazônia. O setor da construção no Brasil possui total capacidade e tecnologia para transformar a região, tirando-a de uma agenda do século 19 e trazendo-a para o século 21, beneficiando milhares de brasileiros que vivem em cidades amazônicas e carecem de infraestrutura moderna”, disse.


O debate contou também com a participação de Chris Trott, Partner e Head of Sustainability Policy and Research at Foster + Partners; Javier Gimeno, Senior Group VP & CEO Latin America da Saint-Gobain; Renato Correia, presidente da CBIC; e foi moderado por Nilson Sarti, vice-presidente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CBIC.

Jornalista: Thais Rivero


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