FIERO recebe visita do vice-governador de Rondônia para a última reunião do Conselho de 2024
FIERO participa de live sobre pauta ASG no Brasil
A pauta da ASG – Ambiental, Social e Governança avança no Brasil. E para falar sobre esta questão, ocorreu nesta segunda-feira, 30 a segunda edição do projeto Reformas em Debate, iniciativa da Nação Consultoria, correalizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), e que teve entre os debatedores, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), que também preside o Conselho Temático do Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI (COEMAS), Marcelo Thomé.
Na oportunidade, Marcelo Thomé enfatizou que a agenda ASG
está cada vez mais presente na vida das indústrias, pois há uma forte
sinalização do mercado financeiro em que só apoiarão e oferecerão crédito aos
empreendimentos que sejam sustentáveis e que cumpram à regra ASG. “Portanto é
fundamental esse diálogo na medida que ele impacta na produção e na forma que
se financia esta produção no Brasil”, afirmou.
O presidente da FIERO ponderou quanto preocupação sobre a
taxação no mercado, e a desoneração de determinados setores a exemplo do
RenovaBio, política adequada e construída com o setor produtivo, que tem dado
resultado, e que coloca o Brasil como protagonista na produção de
biocombustíveis em nível global. “O Brasil já lidera essa agenda com uma
política pública adequada que prevê incentivos tributários, mas não podemos
permitir é a taxação de quem não conseguir se adequar num determinado tempo”,
disse.
A CNI, de acordo com Thomé, defende o mercado regulado,
para oferecer segurança jurídica aos empresários e empresas na aquisição de
créditos de carbono. “Parece estranha essa solicitação, mas a regulação do
mercado de créditos de carbono é fundamental para definir as metodologias
adequadas para se definir a precificação do carbono”, ponderou. O presidente da
FIERO reforçou que o setor produtivo já tem compromisso com a agenda de baixa
emissão, citando exemplo de indústrias que já se adequam para responder aos
anseios dos consumidores, cada vez mais exigentes, das instituições financeiras
e setor governamental.
Em função disto a CNI, a FIERO e demais Federações das
Indústrias da Amazônia Legal, propuseram a criação do Instituto Amazônia+21,
pois existe a necessidade do setor produtivo em assumir essa agenda do
desenvolvimento sustentável da região. “Precisamos comunicar as corretas ações
e bons projetos. Trabalhamos com o slogan A Amazônia que dá Certo, para mostrar
os bons projetos com ações corretas para desmistificar a agenda negativa do
desmatamento perante o mercado externo”.
Na medida em que há a mobilização através do Instituto
Amazônia+21, a identificação de cada Federação das Indústrias na Amazônia Legal
de projetos, oportunidades de investimentos e pesquisa, para identificar a
forma de transformar o potencial da bioeconomia do bioma amazônico em negócios
é o grande desafio atual. Thomé citou três projetos: Biogás, a partir de
resíduos sólidos urbanos, monetização de ativos florestais para o setor de base
florestal tanto para produtos madeireiros, quanto não madeireiros, e por fim
áreas degradadas, pois existe um estoque de terras em diversas regiões da
Amazônia que merecem um novo olhar. “O avanço da fronteira agrícola hoje ocorre
na recuperação dessas terras, e se tivermos soluções que integram lavoura,
pecuária e floresta, teremos mais atividades econômicas desenvolvidas no mesmo
território”, discorreu.
Para todos esses projetos é necessário desenvolver uma
inteligência, tecnologias próprias e compromisso com a inovação para soluções
adequadas à identidade Amazônica. “São projetos de alto impacto e inovadores e
sempre orientados pelos princípios ASG, aptos a serem apresentados para as instituições
financeiras e futuramente ser financiados pelos bancos privados nacionais ou
estrangeiros”, ponderou Marcelo Thomé.
O debate ASG contou também com a participação do presidente
da frente parlamentar da economia verde da Câmara dos Deputados, o parlamentar,
Arnaldo Jardim, do embaixador da União Europeia no Brasil, Ignácio Ybáñez, e de
Sérgio Rial, presidente do Banco Santander, sendo mediado pelo jornalista João
Borges.
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