IMPRENSA
30 de August de 2021 - 16h11

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FIERO participa de live sobre pauta ASG no Brasil

A pauta da ASG – Ambiental, Social e Governança avança no Brasil. E para falar sobre esta questão, ocorreu nesta segunda-feira, 30 a segunda edição do projeto Reformas em Debate, iniciativa da Nação Consultoria, correalizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), e que teve entre os debatedores, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), que também preside o Conselho Temático do Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI (COEMAS), Marcelo Thomé.


Na oportunidade, Marcelo Thomé enfatizou que a agenda ASG está cada vez mais presente na vida das indústrias, pois há uma forte sinalização do mercado financeiro em que só apoiarão e oferecerão crédito aos empreendimentos que sejam sustentáveis e que cumpram à regra ASG. “Portanto é fundamental esse diálogo na medida que ele impacta na produção e na forma que se financia esta produção no Brasil”, afirmou.


O presidente da FIERO ponderou quanto preocupação sobre a taxação no mercado, e a desoneração de determinados setores a exemplo do RenovaBio, política adequada e construída com o setor produtivo, que tem dado resultado, e que coloca o Brasil como protagonista na produção de biocombustíveis em nível global. “O Brasil já lidera essa agenda com uma política pública adequada que prevê incentivos tributários, mas não podemos permitir é a taxação de quem não conseguir se adequar num determinado tempo”, disse.


A CNI, de acordo com Thomé, defende o mercado regulado, para oferecer segurança jurídica aos empresários e empresas na aquisição de créditos de carbono. “Parece estranha essa solicitação, mas a regulação do mercado de créditos de carbono é fundamental para definir as metodologias adequadas para se definir a precificação do carbono”, ponderou. O presidente da FIERO reforçou que o setor produtivo já tem compromisso com a agenda de baixa emissão, citando exemplo de indústrias que já se adequam para responder aos anseios dos consumidores, cada vez mais exigentes, das instituições financeiras e setor governamental.


Em função disto a CNI, a FIERO e demais Federações das Indústrias da Amazônia Legal, propuseram a criação do Instituto Amazônia+21, pois existe a necessidade do setor produtivo em assumir essa agenda do desenvolvimento sustentável da região. “Precisamos comunicar as corretas ações e bons projetos. Trabalhamos com o slogan A Amazônia que dá Certo, para mostrar os bons projetos com ações corretas para desmistificar a agenda negativa do desmatamento perante o mercado externo”.


Na medida em que há a mobilização através do Instituto Amazônia+21, a identificação de cada Federação das Indústrias na Amazônia Legal de projetos, oportunidades de investimentos e pesquisa, para identificar a forma de transformar o potencial da bioeconomia do bioma amazônico em negócios é o grande desafio atual. Thomé citou três projetos: Biogás, a partir de resíduos sólidos urbanos, monetização de ativos florestais para o setor de base florestal tanto para produtos madeireiros, quanto não madeireiros, e por fim áreas degradadas, pois existe um estoque de terras em diversas regiões da Amazônia que merecem um novo olhar. “O avanço da fronteira agrícola hoje ocorre na recuperação dessas terras, e se tivermos soluções que integram lavoura, pecuária e floresta, teremos mais atividades econômicas desenvolvidas no mesmo território”, discorreu.


Para todos esses projetos é necessário desenvolver uma inteligência, tecnologias próprias e compromisso com a inovação para soluções adequadas à identidade Amazônica. “São projetos de alto impacto e inovadores e sempre orientados pelos princípios ASG, aptos a serem apresentados para as instituições financeiras e futuramente ser financiados pelos bancos privados nacionais ou estrangeiros”, ponderou Marcelo Thomé.


O debate ASG contou também com a participação do presidente da frente parlamentar da economia verde da Câmara dos Deputados, o parlamentar, Arnaldo Jardim, do embaixador da União Europeia no Brasil, Ignácio Ybáñez, e de Sérgio Rial, presidente do Banco Santander, sendo mediado pelo jornalista João Borges.


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