Nota da FIERO sobre MP 1202-2023
Presidente da FIERO participa de diversos painéis na COP28
A promoção de uma economia circular e inovação na indústria enfrentam desafios significativos, mas também oferecem oportunidades valiosas. Ao adotar modelos que valorizam a reutilização, reciclagem e redução do desperdício, as empresas podem não apenas contribuir para a sustentabilidade ambiental, mas também identificar novas fontes de eficiência operacional e competitividade.
Uma preocupação do setor industrial é equilibrar a
recuperação econômica com investimentos em tecnologias de baixo carbono e
garantir sua competitividade. Por isso, é importante se preparar e se
posicionar como parte da solução para a retomada do crescimento sustentável que
conduzirá o Brasil a uma economia de baixo carbono.
Dessa forma, a inovação desempenha um papel importante
nesse cenário, permitindo o desenvolvimento de tecnologias mais limpas,
processos mais eficientes e produtos com menor impacto ambiental. Esses
assuntos foram objetos de diálogo nos painéis na COP28 em que o presidente da
Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé, participou
nos dias 06 e 08 de dezembro.
“Desafios e Oportunidades na
Promoção de uma Circularidade e Inovação na Indústria”, foi o tema do primeiro
painel que Marcelo atuou como moderador, ao lado dos painelistas Ivonete Coelho, do Instituto Água e Terra; Adalberto Felício, secretário de Meio
Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental e Perpétua Almeida, diretora de Economia
Sustentável e Industrialização da ABDI, no sexto dia de evento da Confederação do Clima,
no stand da Apex Brasil.
Neste painel
discutiu-se temas de rastreabilidade, gestão de resíduos e o papel da
inovação. Foram apresentadas iniciativas
de colaboração com o setor produtivo brasileiro e explorou as oportunidades e
as melhores práticas para promover o desenvolvimento da economia circular trazendo
inovação, sustentabilidade e resiliência para a indústria.
Já no stand da CNI,
Thomé foi moderador no painel “Estratégias
de Descarbonização da Indústria” que contou com a participação dos painelistas
Paulo Camillo Penna, presidente do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento;
Janaina Donas, presidente da Associação Brasileira do Alumínio; Lucien
Belmonte, presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias do Vidro;
Gustavo Bonini, primeiro vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes
de Veículos Automotores e Antônio de Salvo, presidente da Federação da
Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais. Foi uma conversa sobre os
principais riscos e oportunidades dos diferentes setores da indústria
brasileira para contribuir com o processo de aceleração da descarbonização do
país.
No pavilhão Multilevel Action and
Urbanization, Marcelo dialogou sobre “a importância do monitoramento, pesquisa
e inovação nos sistemas marinhos e costeiros na foz do Amazonas”. Organizada pelo governo do estado do Amapá, essa
sessão buscou apresentar o planejamento para ampliar o monitoramento para
a proteção dos ecossistemas e da sociobiodiversidade da região, pois esses
sistemas estão expostos a uma série de ameaças, incluindo mudanças climáticas,
poluição, pesca predatória e urbanização. O diálogo contou com Edivan Barros de
Andrade, secretário da Ciência e Tecnologia; Yulia Rubleva, Project Officer,
Global Ecosystem-based Adaptation Fund, IUCN; Caio Perecin, Diretor de
Operações do Centro de Bionegócios da Amazônia e do IPT Amazônia e Luciana
Santos ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Por fim, nesta
sexta-feira, 8, ocorreu o Brazilian Industry Day, realizado no pavilhão do governo brasileiro,
no painel “Estratégia de Baixo Carbono do setor Industrial”, para apresentar
estratégias de baixo carbono da indústria que podem contribuir com o governo na
implementação dos programas e tecnologias necessárias para que o país alcance a
redução de emissão de gases de efeito estufa no curto e médio prazo, e consiga
chegar na neutralidade climática até 2050.
Foram
momentos de troca de experiências entre diferentes setores industriais sobre as
principais oportunidades e os desafios na agenda de descarbonização e a FIERO
pode mostrar boas práticas frente a busca de uma indústria sustentável e mais
verde.
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