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FIERO comemora a aprovação da 'taxação das blusinhas'
Nesta quarta-feira (05),
o Senado Federal aprovou a taxação de 20% sobre as compras internacionais de
até US$ 50. A Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO) celebra
esta decisão, que restabelece em parte a justiça tributária, representando um
avanço significativo para a indústria brasileira.
A taxação sobre
importações é uma medida importante para fortalecer a competitividade da
indústria, que enfrenta desafios decorrentes da concorrência desleal e da
entrada massiva de produtos estrangeiros no mercado nacional sem tributação.
Com a aprovação desta medida, o governo brasileiro demonstra seu compromisso em
proteger e fomentar o desenvolvimento do setor industrial do país.
A FIERO agradece o senador
Confúcio Moura por voto favorável a taxação, reconhecendo a importância desta
medida para a economia de Rondônia e do Brasil. O senador demonstrou
sensibilidade às demandas da indústria local e contribuiu significativamente
para a aprovação desta medida tão importante. “Agradecemos ao senador Confúcio
Moura que entendeu a necessidade da proteção da indústria nacional em relação a
indústria estrangeira e votou a favor da taxação”, disse Thomé.
O presidente da FIERO,
Marcelo Thomé, destacou a relevância da taxação para o fortalecimento da
indústria: "O que a gente estava vivendo pela indústria, é exemplo do que
é a remessa conforme, que não tributava a importação de produtos até 50
dólares, mas todos esses mesmos produtos, se forem fabricados no Brasil, seguem
toda a regra de tributação. Isso era concorrência desleal e é uma barreira
inversa, porque ela desindustrializa o Brasil na medida em que você pode
comprar por esses sites da China ou de outros países, sem pagamento de qualquer
tributo”, contou Thomé. Para ele, esta medida representa um marco para o setor
industrial do país, garantindo condições mais justas de competição, estimulando
o crescimento e a geração de empregos.
Mesmo com a aprovação do
Senado, o texto ainda precisará retornar para análise da Câmara dos Deputados.
Isso se deve ao fato de que foram removidos alguns trechos do relatório
apresentado pelo relator Rodrigo Cunha que haviam sido incluídos inicialmente
pelos deputados.
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