IMPRENSA
06 de June de 2024 - 17h26

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FIERO comemora a aprovação da 'taxação das blusinhas'

Nesta quarta-feira (05), o Senado Federal aprovou a taxação de 20% sobre as compras internacionais de até US$ 50. A Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO) celebra esta decisão, que restabelece em parte a justiça tributária, representando um avanço significativo para a indústria brasileira.

A taxação sobre importações é uma medida importante para fortalecer a competitividade da indústria, que enfrenta desafios decorrentes da concorrência desleal e da entrada massiva de produtos estrangeiros no mercado nacional sem tributação. Com a aprovação desta medida, o governo brasileiro demonstra seu compromisso em proteger e fomentar o desenvolvimento do setor industrial do país.

A FIERO agradece o senador Confúcio Moura por voto favorável a taxação, reconhecendo a importância desta medida para a economia de Rondônia e do Brasil. O senador demonstrou sensibilidade às demandas da indústria local e contribuiu significativamente para a aprovação desta medida tão importante. “Agradecemos ao senador Confúcio Moura que entendeu a necessidade da proteção da indústria nacional em relação a indústria estrangeira e votou a favor da taxação”, disse Thomé.

O presidente da FIERO, Marcelo Thomé, destacou a relevância da taxação para o fortalecimento da indústria: "O que a gente estava vivendo pela indústria, é exemplo do que é a remessa conforme, que não tributava a importação de produtos até 50 dólares, mas todos esses mesmos produtos, se forem fabricados no Brasil, seguem toda a regra de tributação. Isso era concorrência desleal e é uma barreira inversa, porque ela desindustrializa o Brasil na medida em que você pode comprar por esses sites da China ou de outros países, sem pagamento de qualquer tributo”, contou Thomé. Para ele, esta medida representa um marco para o setor industrial do país, garantindo condições mais justas de competição, estimulando o crescimento e a geração de empregos.

Mesmo com a aprovação do Senado, o texto ainda precisará retornar para análise da Câmara dos Deputados. Isso se deve ao fato de que foram removidos alguns trechos do relatório apresentado pelo relator Rodrigo Cunha que haviam sido incluídos inicialmente pelos deputados.

 


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